Ontem o Agrupamento de Escuteiros de onde faço parte, acolheu temporariamente nas suas instalações um idoso que se encontrava no hospital à cerca de 1 ano.
É um idoso que vive na Pampilhosa à 50 anos, não tem família e vivia numa casa alugada, que com o passar do tempo se foi degradando, impossibilitando a sua permanência naquele local.
O que me choca nesta situação toda, é o facto dos hospitais e dos seus serviços sociais, mandarem este idoso para casa, sem tratar de um local que o pudesse acolher com dignidade. Choca-me a “frieza” de acções, o despejar de pessoas... Compreendo que o hospital não é um local de permanência... mas não compreendo o “lavar de mãos” do hospital...
No entanto, esta história teve um final mais ou menos feliz. A Junta de Freguesia tomou conta da situação, reportando à Segurança Social a situação. O Agrupamento acolheu este idoso por uma noite... Hoje o idoso será transportado para um local digno (pensão), até que a sua situação esteja plenamente resolvida...
Este caso acabou bem, porque a comunidade soube acolher e resolver o problema... mas questionou-me, quantos outros casos existirão e não acabarão tão bem como este!? Antes de “despejar” pessoas, os responsáveis devem pensar neste casos com mais sensibilidade, calor e amor... Nem sempre existem finais felizes...
Beijos e sejam felizes...
3 comentários:
Olá Gonçalo...
Depois de ler o que escreveu, não resisti a apontar (com todo o respeito) algumas imprecisões.
Começo já pelo "final feliz", que não teve...e a prova disso é que o Sr. está a viver na sua casa em ruinas desde o dia seguinte, e provavelmente não vai ter um final feliz porque o Sr. não aceita ajuda de quem quer que seja, isto apesar de não faltar pessoas e Instituições prontas a dar resposta.
Quanto à actuação do hospital até posso concordar consigo em muitos outros casos, mas nesta situação tenho muitas dúvidas que pudessem fazer algo mais, na mediada em que o Sr. passou mais de meio ano a recusar tudo a todos...(fonte-Instituições ligadas ao processo.
Assim, sendo concordo consigo em quase tudo, apenas o caso está londe de ter um Final Feliz...
Cumprimentos.
Olá Gonçalo
Estou em desacordo em quase tudo o que escreveste: O Sr tinha vaga num lar e não aceitou.Não devemos apontar o dedo ao hospital, pois foi mantido lá até ao dia em que ele insistiu em querer vir embora. Não sei se sabes, mas o Ministério Público informou que não se pode obrigar ninguém a aceitar o que quer que seja contra a sua vontade. Os Serviços Sociais do hospital, da Segurança Social, Camara Municipal, não se pouparam a esforços para o ajudar. Agora, dizeres ," o país que temos".... essa não. Tens o direito de te manifestares, mas quando o fizeres , fá-lo depois de sabers os pormenores... mão deites papaias para o ar.....
Olá, Caro/a Comentador/a Anonimo/a!
Agradeço o esclarecimento prestado. é bom saber que este blog serve também para partilha de pontos de vistas e esclarecimentos. Assim ganhamos todos... O termo "papaias para o ar" é de uma arrogancia doentia...
E já agora para maior nobreza do comentário que tal identificar-se!?
Abraços, Gonçalo
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