sexta-feira, fevereiro 27, 2009

não me apetece...


Hoje, tal como há uns dias, não me apetece escrever. Tinha tanta coisa para dizer, tanto que contar e dividir convosco... mas apesar de me apetecer fazê-lo não me apetece escrever. Gosto de dança. Muito mais do que imaginam. Gosto de café. Gosto muito de azul escuro e do vermelho. Mas com este calor não é a melhor opção. Gosto da cidade de Coimbra, solitária e escura.. Mas as saudades de ti e do teu cheiro, tiram-me a vontade de escrever. Ás vezes custa estar longe do que se quer e ainda por cima porque se quer. Tu, que me conhece tão bem, sei que me desculpas. Mas os outros?... Desculparão?
Beijos e sejam felizes...

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

amigos...


“Há quem procure o padre, outros refugiam-se na poesia, eu procuro os meus amigos.” (Virgínia Wolf)

Aqueles amigos, aqueles poucos amigos cuja consciência receio menos do que a minha…

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

...

"Creio que quase sempre é preciso um golpe de loucura para se construir um destino."
Será ? :)

é desta...


Não importa o tempo que demorar. Falta pouco.... E afinal o tempo, é aquilo que se faz com ele. Não é?

Hoje estou mesmo feliz... o sol traz a alegria, a boa disposição... a simples vontade de amar, de dar...

Beijos e sejam felizes...

domingo, fevereiro 22, 2009

dos medos e angústias



A Disney encheu de magia os sonhos de infância ao transformar em filmes os chamados contos tradicionais que agora preferimos chamar contos de fadas. O problema é que nas versões açucaradas da Disney o príncipe casa sempre com a Princesa e os maus são sempre castigados sem se saber muito bem qual é o castigo – limitam-se a desaparecer da história.

Os contos populares tiveram sempre uma vertente pedagógica ao indicarem onde está o bem e onde está o mal, terapêutica porque ajudavam a esconjurar os nosso maiores e ancestrais medos, e social porque os “pactos com o Diabo”, mesmo quando feitos com boas intenções, tinham sempre consequências.

Os medos e as angústias, fazem parte de nós. Se por um lado, olhamos para os contos como fonte de esperança, e que aqui e agora também conseguimos vencer tudo aquilo que nos intimida e nos faz menos felizes… Por outro lado, coloca-mos mais fracos e vulneráveis… Se nos contos tudo acaba com fundo cor-de-rosa, porque raio, aqui e agora isso nem sempre é possível?
Será que somos menos capazes de enfrentar as angústias e os medos? No tempo, em que a crise bate a porta de todos nós… é urgente viver na esperança… conseguir afastar os medos, os receios, “os mas”… é preciso acreditar que independentemente do caos económico, das problemas familiares, das crises de pânico, da desesperança… existe um dia melhor mesmo ao virar da esquina… É esse o mundo que todos juntos podemos construir… nem que para isso, voltemos a trazer para o palco, o Rato Mickey, o Tio Patinhas, a Gata Borralheira, a Branco de Neve e todos outros que nos ensinam o caminho da felicidade…

Bom domingo…. Vamos viver na esperança…

Beijos e sejam felizes…

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

conforto e carnaval...



Há imagens desconcertantes. Um lugar de repouso nada menos que... perigoso! E não é a vida desconcertante em si mesma?! A normalidade e previsibilidade é que raramente existem. Fizemos planos e mais planos. Quantos deles se concretizaram? Pois é, felizmente ainda temos muito para levar a cabo.


E este fim-de-semana, são dias de alegria. Festejamos o Carnaval e com ele libertamos a alegria, a vontade de criticar e gozar com alguma facilidade. Depois, entramos no tempo de recolhimento, de introspecção, de reserva pessoal… o tempo da Quaresma... Um tempo católico por excelência, 40 dias de preparação e esperança na Ressurreição do Senhor… Comecemos no entanto pelo inicio… Hoje vamos gozar a vida e esta alegria contagiante de mesmo em crise, algumas vezes tristes e melancólicos… estamos juntos para o que der e vier…


Beijos e sejam felizes…

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Homossexualidade «não é normal»


O Cardeal D. José Saraiva Martins, na passada terça-feira na Figueira da Foz, numa palestra no Casino disse isto: , a homossexualidade «não é normal».

«Não é normal no sentido de que a Bíblia diz que quando Deus criou o ser humano, criou o homem e a mulher. É o texto literal da Bíblia, portanto esse é o princípio sempre professado pela igreja», defendeu.

Mas será que o Senhor Cardeal, desta vez esqueceu-se de fazer o paralelismo entre o tempo bíblico quando o texto foi escrito e a realidade e os conhecimentos actuais?

Onde está a devida actualização da mensagem divina? Se para alguns aspectos, os fieis são convidados a encontrar na Bíblia as respostas aos problemas actuais, para outros aspectos, os meus Senhores... fazem o contrário.

A bíblia, como me sempre foi ensinado... deve ser lida tendo em conta o tempo passado e as novas realidades do tempo presente... parece que quando os Senhores da Igreja, vão à Figueira da Foz, esquecem-se de alguns princípios orientadores da fé cristã.

Vivemos no amor e na liberdade de Jesus Cristo... onde fica essa liberdade com declarações como esta?

Mais um devaneio em plena Figueira da Foz... Senhor Cardeal D.José Saraiva Martins, volte, emende-se e por mim está perdoado...

Beijos e sejam felizes...

farto...


Let me hold you for the last time, is the last chance to feel again!

Ironicamente hoje recebi este comentário...

Ironicamente existem pessoas que teimam em não se afastar de mim. Porque será?

Hoje estou farto de ti...porque não me deixas em paz?

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Hoje estou triste...


Vivemos todos muito cool´s, felizes e contentes. E por vezes isso não é verdade. Somos e fazemos parte da sociedade do “está tudo bem”. No entanto, como todos os mortais, existem dias menos bons, mais tristes e prolongados.

Sem aparente motivo, hoje estou triste, sinto-me melancólico e vazio. Apetece-me estar sozinho, quieto no meu canto... sem perguntas, sem vozes, sem pessoas.

Não sou um fóbico social. Mas não nego que tenho imensos medo do ser humano. É verdade que vivo rodeado de pessoas, com as quais estabeleço na maioria das vezes laços breves e pouco profundos. Talvez por esse motivo, tantas e tantas vezes necessito de ficar longe do mundo. Hoje é um dias desses.

Amanha poderá ser melhor ou talvez não. Sem nenhuma problema, apenas com enorme vontade da solidão.

Beijos e sejam felizes...

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Casamento Homossexual – NÃO

Algum tempo após o Partido Socialista ter votado contra, no Parlamento, a proposta do BE , sobre a possibilidade do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. O primeiro-ministro vem a público, dizer que se ganhar as eleições que se advinham vai realizar um amplo debate sobre esta temática e legislar o casamento homossexual.

Não falando do time politico, nem querendo criticar a cobardia e estupidez do Partido Socialista, vou apenas ficar por postar a minha singela opinião em relação a este assunto, que hoje contará com um amplo debate no programa “Prós e Contras” na RTP.

Como disse anteriormente, reafirmo novamente, sou absolutamente contra ao “Casamento Homossexual”, mas sou completamente a favor da união homossexual e de um enquadramento jurídico para este tipo de relação.

Neste aspecto não posso estar mais de acordo com a posição oficial da Igreja Católica, que a seu tempo, reflectiu e opinou sobre o assunto.

"(O casamento entre pessoas do mesmo sexo) é uma ofensa ao casamento que é, por natureza própria, heterossexual", afirmou o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, que defendeu: "Para casos diferentes, soluções diferentes".

O responsável declarou que "qualquer outro tipo de união ou associação terá o seu enquadramento".

"O Estado julgará oportunamente o que é melhor, mas não propriamente como alternativas de famílias ou de casamentos", frisou.

Eu não opinaria melhor. É preciso um debate claro e consciente sobre esta temática. Vamos conscientemente falar de tudo sem preconceitos, nunca esquecendo do que são as relações heterossexuais e do que são as relações homossexuais... perceber as devidas diferenças e também perceber que não se pode legislar, decidir e aprovar questões diferentes, como iguais...

Que este meses que se aproximam, possam ser de uma reflexão cuidada sobre o assunto...

Beijos e sejam felizes...

a SIDA...


Ontem li uma crónica da autoria da jornalista Fernanda Câncio, a tal jornalista que tem, o mau gosto de namorar com o nosso Primeiro- Ministro. Relações à parte, é um facto que as opiniões dela e comentários são sempre muito interessantes e válidos.

Fernanda Câncio não sendo católica, ontem na sua crónica mais parecia que tinha assistido ou pelo menos lido as leituras que se apresentavam para o VI Domingo do Tempo Comum.

Falava ela dos números alarmantes do HIV em Portugal, da ignorância que persiste na maioria da população. Incluindo nesta maioria, pessoas que devido à formação, deveriam ter bom-senso e pelos menos maiores conhecimentos.

Tantos anos após a “descoberta” desde vírus, é ainda medonho constatar como muitas pessoas ainda persistem em aceitar como válido que o HIV se transmite por um abraço, um beijo, a partilha da mesma sanita... É medonho constatar como juízes ainda marginalizam pessoas, que devido a sua condição são completamente afastadas dos seus locais de trabalho...

Estamos todos a tentar formar duas classes de pessoas, as boas e as más, as pecadoras e as não pecadoras... claro está que as más e as pecadoras são sempre os portadores de HIV.

Marginalizam... e esta é a forma encontrada, por uma faixa cada vez maior da sociedade para lidar com os infectados... As palavras acolher, aceitar, conviver, estão a perder espaço... e dão lugar a discriminar, repudiar, afastar, marginalizar...

Relatava a citada jornalista, como ainda muitos de nós lidamos mal com os infectados, como os afastamos de forma mais ou menos educada... Relatada um o caso de uma doente que entrou nas urgências e foi rotulada de seropositiva... sem qualquer cuidado de falar baixo e de saber cuidar da privacidade de cada um.

O rastreio obrigatório da população, só poderia conduzir ao afastamento de mais e mais pessoas, à sua marginalização, à deteorização da sua dignidade de condição social... É urgente trilhar outro caminho... se viver com HIV pode não ser fácil... viver com a discriminação constante, isso deve devastador.

Beijos e sejam felizes...

boa semana...


Há sempre que encontrar um ponto de equilíbrio nas diversas situações da vida se não queremos rupturas, todavia elas são necessárias. Um pouco de sagacidade e de bom senso antecipam, de uma forma geral, as situações mais complicadas!
É com este espírito que inicio mais uma semana. Depois de um fim-de-semana, sereno, de uma noite de domingo tranquila... Adquiri as forças para mais uma semana... Semana esta maior em termos de trabalho...

O sol voltou e com ele a alegria de andar na rua, de passar o final de tarde na esplanada, numa conversa banal de final de dia...

Ando numa nova fase de enamoramento... “a gostar de ti” sem querer gostar mais, sem querer compromissos... gostar de ti e gostar de estar sozinho... aproveitar esta semana, para voltar a estabilidade que me caracteriza...

Beijos e sejam felizes....

domingo, fevereiro 15, 2009

regressei...



Regressei muito alegre e feliz, é sempre assim, quando passo um fim-de-semana nos escuteiros. Este foi passado na aldeia do Louredo (Luso). Raid até Mortágua, eucaristia no Luso, risos, cumplicidade nos três dias. Um fim-de-semana muito bem passado.

Hoje não me apetece escrever mais nada…. Vou para a lareira… descansar…

Beijos e sejam felizes…

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

vamos viver momentos felizes...


Há uma diferença fundamental entre as coisas importantes e a importância que damos às coisas. Seguramente que a maior parte das que consideramos essenciais, melhor faríamos em lhes virar as costas. Claro que há coisas verdadeiramente decisivas na vida, mas são poucas... e só tarde é que lhes atribuímos o devido valor!

Ora aqui está uma grande verdade... poucas são as coisas verdadeiramente decisivas na vida... tudo é muito rotineiro, breve, rápido.

Hoje é sexta-feira 13, um dia nada aprazível. O meu não começou da melhor forma... mas superstições a parte, o que interessa é aproveitar cada momento e o belo sol que nos brinda neste inicio de fim de semana. O sol faz-nos sorrir, ver com maior clareza os momentos, saborear melhor cada pormenor.

E amanha, amanha é dia 14, o dia dos namorados. Amanha poderia ser e por vezes é... o dia do amor... Amanha estaremos todos mais receptivos a pequenos nada... é verdade que não tenho ninguém ao meu lado, por isso, este não será um dia festejado (mesmo quando tinha alguém ao meu lado nunca o festejei)... mas é um dia que merece de todo ser lembrado... o amor, como diz Julio Machado Vaz é uma “constância de paciência”... Temos é de ser felizes... e não ter a ilusão parva e mesquinha que esta dura para sempre... A felicidade é uma ilusão... temos de aproveitar e viver os momentos felizes...

Este fim-de-semana, será passado na serra... Regresso na segunda...

Divirtam-se, deixem as tristezas e sonhem e vivam...

Beijos e sejam felizes...

...


Quem é que me dá um abraço nos maus momentos. Quem é que fica feliz, apenas por me ver feliz?

Tu?

Beijos e sejam felizes...

terça-feira, fevereiro 10, 2009

por vezes...


or vezes a nossa vida parece mais perdida e confusa. Passamos tempo demais com os problemas dos outros, as coisas dos outros, os seus acontecimentos rotineiros… perdemo-nos em questões não pessoais… vivemos momentos que não são os nossos…

Quase nunca exigimos algo em troca, no entanto, sentimos a ausência de um gesto de gratidão, de conforto, de carinho… Não reclamamos, não pedimos… mas no segredo, gostaríamos de ter recebido algo em troca…

Ontem foi um dia cheio, ocupado com os outros… ontem dediquei pouco tempo a mim mesmo… estive e ouvi pessoas que me são especiais e queridas… Enchi-me dos seus problemas, escutei com calma e sempre na tentativa desse escutar servir para alguma coisa.

Ontem, queria ser escutado… senti a necessidade de partilhar momentos, dificuldades, acontecimentos… curiosamente todos me procuraram para serem ouvidos… ninguém parou para me ouvir…

Se calhar eu sou o culpado desta situação… ando na maioria das vezes bem disposto… logo não aparento ter qualquer dor, angustia ou algo mais íntimo para partilhar… mas será que custa tanto perguntar: “E tu estás bem?”.

Suponho que a minha resposta seria um sim… e tudo continuava na mesma, mas no entanto, tinha sentido que aquela pessoa se tinha preocupado comigo… Mas ontem isso não aconteceu…
Vivo sozinho… e isso me dá um imenso prazer… mas como todos nós, por vezes precisamos de uma palavra, de um aconchego, de um abraço…

Hoje, é outro dia…

Beijos e sejam felizes…

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

hoje quero ficar criança...


Não em apetece crescer. Não quero e ninguém me obriga!

Ou será que sim? Será que alguém insiste que devo ser mais velho do que sou, que tenho que crescer, que apesar de 26 anos tenho que ter trinta? Não quero!

Não me deixem crescer, não me apetece.

Quero brincar, brincar muito e voltar a brincar. Porquê? Porque me apetece e pronto. Há dias assim, em que a minha ingenuidade acredita que os sonhos existem e podem estar ao nosso lado.

Disparate!
Beijos e sejam felizes...

domingo, fevereiro 08, 2009

...

... Já faltou mais...

sábado, fevereiro 07, 2009

Olá... Maria Rita...



Os bebés trazem sempre algo de muito bom ao seio onde nascem… São sempre fonte de alegria, de esperança…


Desde 1983 (meu nascimento), que a minha família materna não viva nascer um novo membro. É com uma alegria imensa e verdadeira… que todos olhamos para a Maria Rita, nasceu hoje pelas 5h 55 na Maternidade Daniel de Matos…

Bem-vinda Maria Rita…


Beijos do teu tio fantástico lol

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

a vida é bela...



Nem todos deixamos marcas fortes da nossa passagem por esta vida. Isso está reservado a alguns muito especiais! Mas se no nosso círculo lograrmos a consideração de quem nos rodeia, deixarmos algumas saudades nesse meio e alguns sorrisos, então a vida mereceu certamente ser vivida.

Hoje tive saudades tuas, logo eu… que te amei tão mal…

Hoje gostei desta sexta-feira, trabalhosa… mas serena e apaixonante…

Beijos e sejam felizes…

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

vazio...




Porque há dias que se acorda sem sentido e sem noção, apetece ter ao lado uma folha de papel em branco para escrever lá uma data de coisas que não temos a coragem de dizer a ninguém e nem a nós próprios a não ser que já tenhamos tomado um ou dois copos de tinto quente....


A folha de papel serviria como caixa de sonhos e desejos de ver realizados nos próximos dias, com o preto escrito no branco talvez tudo se torne mais claro. Uma folha de papel em branco faz toda a diferença, pode parecer que não, mas acreditem que faz! O pior de tudo nestas coisas, é que hoje, acordei sem noção nem sentido para preencher a folha... E agora?


Sinto-me esquisito...


Beijos e sejma felizes...

terça-feira, fevereiro 03, 2009

porque?


É sempre tempo de começar. De começar a amar de novo se houver disponibilidade para isso. E começar um novo projecto se estivermos com essa vontade. De marcar encontros com gente que fica esquecida na agenda. É sempre tempo de começar, pode ser ao teu lado ou sem ti. Contigo transparente ou contigo cinzento a rir só porque sim.

É sempre tempo de começar? Claro que sim.

Precisamos é estar todos de acordo, que um recomeço é para bem de todos e não egoisticamente para que apenas um esteja bem. Se estou disposto a pegar na agenda e actualizar os números? É algo que nem eu sei. Logo eu que soube sempre tudo...

Apanhaste-me sem querer numa esquina da vida. Apanhaste-me com força e roubaste-me o que eu tinha de melhor. Eu deixei, porque me soube bem. Muito bem!
Agora? Não sei se me deixo ir...

Como gostei dos teus olhos... acho que vou viver neles para sempre...

Beijos e sejam felizes...

domingo, fevereiro 01, 2009

Aos meninos da Palestina...



Neste momento segundo a UNICEF já morreram nesta guerra bárbara 300 crianças e 1500 foram feridas. Israel de uma forma arrogante ataca escolas da ONU inclusivamente e hospitais. Os governantes de quase todo o mundo e os cidadãos assistem quase passivamente. Até quando, até onde irá a impunidade destes assassinos que governam o mundo?

Até quando e até onde permitimos nós cidadãos deste mundo global, que não é tão global quanto nos querem fazer crer, permitiremos que se instale e mantenha no poder este clima de horror e impunidade?

Para que serve o Tribunal Internacional de Haia?

Até quando a ONU continuará a agir sob as ordens dos EUA?


Deixem que as crianças cresçam em paz, e que se crie um verdadeiro estado palestiniano livre e independente...

Milk...



Em 1977, Harvey Milk ganhou as eleições para supervisor da cidade de S. Francisco, tornando-se assim o primeiro homossexual assumido a ser eleito para um cargo político de importância nos Estados Unidos da América. Milk é uma figura lendária dentro da comunidade Gay, e não só. Durante os 6 anos que se dedicou à política, batalhou incessantemente pelos direitos dos homossexuais, dos idosos e de outros grupos habitualmente marginalizados pela sociedade. No entanto, é pelo seu papel de activista pelos direitos dos homossexuais que é mais conhecido. Depois da sua morte, consequência directa da sua actividade política, ascendeu quase à categoria de santo no mundo gay. Para Gus Van Sant, este filme foi feito para as novas gerações, para que conheçam o papel fundamental de Milk e as mudanças que instigou, podendo este continuar assim a ser lembrado e admirado no futuro.



As palavras de Milk, num dos últimos discursos, são de uma coragem enorme: «Algures em Des Moines ou San Antonio, um jovem homossexual pode abrir um jornal e ler: “Homossexual eleito em S. Francisco” e saber que há esperança para um mundo melhor, há esperança para um amanhã melhor.”


Gus van Sant dá-nos a visão de um homem que, sem ser especialmente brilhante ou talhado para a política, transforma a sua inocência em mais-valia e a sua diferença sexual minoritária em causa social, cívica e além-fronteiras, até chegar ao êxito merecido. Mas um homossexual com poder “it’s scary!”. Ameaçado de morte desde o primeiro dia em que decide entrar na política, Harvey Milk vai habilmente servir-se da sua própria insegurança, que é a mesma do movimento gay daquele tempo, para propagar a mensagem de tolerância que mais tarde o levará ao martírio. O seu lema resume-se simplesmente a isto: o direito à diferença.


Um filme brutalmente fantástico… algumas cenas demasiadamente explicitas, duras, mas igualmente importantes no contexto da acção. Um filme apaixonante, não apenas pelo tema em si, mas pela força e coragem de um homem, que soube fazer de uma parte da sua vida uma luta constante pelos direitos de todos. Um filme empolgante, apaixonante… que mostra como a aceitação de todos como iguais faz toda a diferença. E aqui não me referiu apenas ao contexto homossexual… mas as todas as outras formas de exclusão.
Recomendo vivamente dar um pulo ao cinema… e sair com as palavras de Milk: “não vivemos de esperança, mas nunca a podemos perder.”


Beijos e sejam felizes…