sexta-feira, março 16, 2012

e voltei...

Gosto de viver um dia de cada vez, o único se fosse, com sonhos e metamorfoses à mistura.
Gosto da palavra amor, substantivo ou verbo. Do gesto dos afectos de quem nos quer bem.
Gosto da cumplicidade na ternura de um olhar. Do rosto iluminado pelo sorriso inocente duma criança.
Gosto do bulício da noite, repleto de música, brindes e gargalhadas. Da acalmia do silêncio da madrugada.
Gosto da tranquilidade do meu mundo. Dos meus divagares constantes e introspecções profundas.
Gosto dos livros que me levam além e das palavras soltas ao vento. Das horas mortas do tempo que passa.
E das coisas simples, como a onda do mar que morre na areia ou o raio de sol numa manhã fria de Inverno.
E com isso, em simultâneo, sou tudo e não sou nada... mas tudo tenho!
Gosto de ser EU :)

sábado, fevereiro 05, 2011

a ti...

Os amigos entram, acomodam-se, instalam-se e ficam a morar cá dentro no nosso coração. Fazem-nos rir, fazem-nos chorar. Riem-se e choram connosco. São sinceros. São francos e leais. Chamam-nos à razão. Os amigos partilham momentos. Desabafam. Partilham sentimentos. Estão perto mesmo quando não estão. Os amigos pedem desculpa... quando erram, quando magoam, ou quando simplesmente precisam de o fazer.
Não há maus amigos, apenas bons! Se são maus é porque não são amigos, mesmo que ainda nos tenham tomado por tontos e nos tenham feito acreditar que um dia o foram. Os maus podem até ter ousado entrar em nós, acomodado, instalado e até terem ficado a morar um tempo cá dentro. Podem até ter sido os reis da casa, ter envenenado e afastado os bons. Mas, no fim da história, basta fecharmos os olhos e sentir quem realmente ainda mora cá dentro... Os maus acabam por deixar a casa livre para quem verdadeiramente merece ficar!

Obrigado aos que são humildes e sabem pedir desculpa. Adeus aos que fogem!

Beijos e sejam felizes...

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

hoje faz 7 anos o facebook...

Acho que nunca estivemos tão sózinhos como hoje em dia. Maquinizamos a comunicação em detrimento da proximidade física. Sabemos das pessoas, mas não as sentimos!

Encurtamos as distâncias através da técnica, mas os afectos apenas se contentam com a proximidade, com o calor de todos os sentidos!

Beijos virtuais para todos :) e sejam felizes...

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

ser crianças SEMPRE!!!!

Eu tenho um sonho, simples. Ser criança para sempre. Na inocência plena de quem não conhece desacreditar, na surpresa hilariante da visita à vida como se fosse sempre pela primeira vez. Na ansiedade do próximo chocolate. Na alegria do novo presente. Da descoberta dos novos caminhos. Na definição das novas metas. Do encantamento. Brilho. Pureza.


Eu tenho um sonho, simples. Ser criança para sempre. Continuar a ver fadas e elefantes nas nuvens, fazer castelos de areia. Rir-me sem controlo, chorar porque caí e não ter medo de ter medo.

Arriscar sempre. Descobrir o mundo e os sabores do mundo. Beber limonada e comer bolas de Berlim na praia. Aprender a contar. Aprender a ler. Aprender a ouvir. Aprender a crescer. Todos os dias. Eu, criança, tenho um sonho de criança. Ser assim, criança para sempre.

Beijos e sejam felizes...


Nota: post de escrevosobreoamor

domingo, janeiro 30, 2011

só quero coisas bonitas :)


Só coisas bonitas :) :)

quinta-feira, janeiro 27, 2011

felicidade?

Dei comigo a pensar na felicidade. Se sou feliz..

É difícil a resposta se procuramos um sim ou um não. Já tive momentos em que diria: sim, sou feliz. Outros que talvez dissesse que nada tinha que me fizesse feliz. Agora não é fácil.

Tenho uma série enorme de elementos que de dão uma grande felicidade. Tenho uns pais excelentes, amigos leais, uma casa, um trabalho que gosto. E tenho também momentos que, aliados a esses elementos, potenciam essa felicidade. Mas não consigo dizer inequivocamente que sim, que sou feliz.

Tenho necessidades que não são satisfeitas. Tenho projectos de vida suspensos e que muitas vezes parecem demasiado distantes, difíceis de alcançar. Isto deixa-me rastos de tristeza. Sei que tudo muda e nada é definitivo. Não posso dizer que sou infeliz porque sei que não o sou.

Por isso não sei definir o meu estado de felicidade. Mas vou vivendo com muitos momentos felizes e num estado de felicidade relativa..

Beijos e sejam felizes...

terça-feira, janeiro 18, 2011

no meio termo em quase tudo :)

Quais as vantagens de se ser optimista? E pessimista?

Vou cair no lugar comum de afirmar que no meio termo é que está a virtude. Ser-se precavido, mas sem demasiadas arreatas. Libertarmo-nos das cangas que nos limitam, mas sem cortar as amarras à nossa matriz. Isto é, um equilíbrio com uma dose de loucura salutar.

Não é fácil... eu sei!


Beijos e sejam felizes :)

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Egodistonia e Homofobia

Consultando a infopédia ficamos a saber que a egodistonia: Egodistonia é o oposto da egossintonia: quando os aspectos do pensamento, os impulsos, atitudes, comportamentos e sentimentos contrariam e perturbam a própria pessoa, como por exemplo num caso em que a pessoa é homossexual mas discorda desta sua característica.

E que a homofobia é: Homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. Para muitas pessoas é fruto do medo de elas próprias serem homossexuais ou de que os outros pensem que o são. O termo é usado para descrever uma repulsa face às relações afectivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, um ódio generalizado aos homossexuais e todos os aspectos do preconceito heterossexista e da discriminação anti-homossexual.


E agora perguntam vocês, porque a definição destas palavras?

Simples... conhecendo ao não o Renato Seabra e o Carlos Castro, querendo ou não saber se namoravam, tinham sexo, se tinham apenas interesses diferentes um pelo outro, se eram amigos ou não... ninguém fica indiferentes as noticias que desde sábado fazem as paginas dos jornais e telejornais... Alguém matou Carlos Castro e esse alguém parece ser Renato Seabra. A pergunta que pode surgir é: caso tenha sido mesmo Renato Seabra, porque cometeu tal acto? Pois, isso só mesmo ele poderá saber... no entanto e após ler algumas das suas declarações, percebesse que o rapaz estava tudo menos consciente, estava completamente perdido...

“Eu não sou gay nunca mais...” uma frase esquisita, proferida por Renato Seabra... Logo se “não sou nunca mais” significada que já foi... e tendo em conta que a homossexualidade não é algo que se é e amanha se deixa de ser, posso afirmar que este jovem não vivia bem com a sua orientação sexual... daí o termo inicial – egodistonia...

E para complicar ainda mais a situação, aparece que além de viver mal com a sua suposta orientação sexual era homofóbico, daí a explicação deste termo no inicio do post.

Independentemente desta minha divagação... há que lamentar a morte de um homem, há que lamentar a homofobia que ainda persiste na sociedade do século XXI.

O que podemos retirar desta história? Talvez que o amor quando verdadeiro vale sempre mais, talvez que a mentira, a falsidade de sentimentos e emoções valem sempre menos e acabam sempre mal. Talvez se conseguirmos aceitar melhor o outro, as suas diferenças... possamos ser mais humanos, mais felizes...

Agora é esperar que se faça justiça... que o Renato tenha o apoio jurídico que merece, que tenha o apoio psicológico que necessita e que quem sabe, um dia possa voltar a viver e ser verdadeiramente feliz...

Beijos e sejam felizes...

sexta-feira, dezembro 17, 2010

...

Vagamente fui amando, sentindo-te correr por entre as minhas veias. Nesta noite sei apenas do teu toque e procuro o teu corpo para além dos meus dedos... Mordo as tuas palavras lentamente, sabem a ti, sabem a nós... Porque o meu corpo só se diz corpo, quando está perto do teu, te envolve, te roça a alma e abraça como se o mundo se acabasse ali e nada mais me salvasse... Deito-te toda inteira, na margem deste cais que é o meu corpo aberto, à tua espera. Preciso que me desejes depois do amor, de me teres arrancado tremores e suspiros, de me teres assinado na vida, a tinta permanente.

frio...

É o tempo dele. Faz frio lá fora. Assenta-me bem uma manta nestas noites. Este calor que se fabrica dentro de casa é-me agradável. Chegam familiares e amigos. Fala-se, conversa-se, tagarela-se... põe-se a conversa em dia. Há sorrisos nos olhares.

Já faz tempo que não era Natal!

Aproveitem e Feliz Natal

Beijos e sejam felizes...

terça-feira, dezembro 07, 2010

caminhar...

É inevitável. É um tempo em que somos levados a fazer balanços. Mas paremos um pouco e pense-se. Qual será o seu real valor e interesse? Inevitavelmente vamo-nos lembrar de acontecimentos menos bons. Será isso importante? Já chega o que passamos nessas alturas. Olhemos em frente, que o caminho é mesmo por aí.

A partir de certa altura a inclinação da estrada é maior, contudo é obrigatório prosseguir na caminhada. É sempre lá acima que queremos chegar. Como autómatos continuamos, forçando uma perna atrás da outra e dizendo sempre..."já faltou mais que o que falta!!"

Já falta pouco para um novo ano, uma nova esperança...

É tempo de se ser feliz :)

Beijos e/ou Abraços...

terça-feira, novembro 02, 2010

Regresso ao blog no dia de finados.

Regresso ao blog no dia de finados. O dia que supostamente as pessoas deveria ir ao cemitério prestar uma homenagem aos seus entes queridos já falecidos. No entanto, por imperativo de calendário, costumamente é no dia 1 – Dia de Todos os Santos que se assiste às enchentes nos cemitérios.

Ontem passei o dia à porta de um cemitério (em campanha financeira para os escuteiros). Como bom observador que me considero, consegui detestar alguns grupos de pessoas que ontem resolveram prestar homenagem aos seus mortos. Então aqui ficam as minhas conclusões:

1- Os falsos - raramente vão ao cemitério, no entanto, no dia 1, não se esquecem do fazer. Visitam com ar triste e semblante carregado, não falam muito. Tentam demonstrar uma dor que já não sentem, se é que alguma vez a sentiram.

2- Os turistas – visitam por visitar, não têm nada contra o local, nem conheciam alguns dos mortos, aproveitaram o feriado e vieram ver a família, e vão com eles ao cemitério como fosse ao café.

3 – Os conscientes – visitam muitas vezes o cemitério, sentem a saudade dos seus entes queridos, vivem bem com a dor e a perda. Vão, rezam, colocam flores, uma vela, conversam com um ou outro conhecido e saem.

4- Os cuscos – estes apenas vão para poder ter assunto para o resto da semana. Visitam várias campas, anotam quem visitou o quê, quem colocou flores ou não... querem é conversa e poder falar mal dos vivos, normalmente morrem de medo dos mortos.

5- Os cool´s – Não ligam muito à morte, não verbalizam os seus sentidos, mas vão por arrastão de outro familiar ou amigo, respeitam, entram, estão um bocado e saem.

6- Os doridos – estes são aqueles em que ainda não fizeram o luto, vão e ficam, voltam, entram tristes, saem a chorar, normalmente não colocam velas, apenas flores e lágrimas.

Com este pequeno agrupamento de pessoas, não tenciono fazer qualquer critica a ninguém em especial, apenas analisar o que os meus olhos vêm e colocar tal visão em palavras.

Acabo com as palavras de José Saramgo:

"é difícil a um vivo entender os mortos, Julgo que não será menos difícil a um morto entender os vivos, O morto tem a vantagem de já ter sido vivo, conhece todas as coisas deste mundo e desse mundo, mas os vivos são incapazes de aprender a coisa fundamental e tirar proveito dela, Qual, Que se morre, Nós, vivos, sabemos que morreremos, Não sabem, ninguém sabe, como eu também não sabia quando vivi, nós sabemos, isso sim, é que os outros morrem."

Beijos e Abraços,sejam felizes...

terça-feira, setembro 28, 2010

É o que dá não conseguir dormir e começar a pensar em coisas

Tenho estado por aqui a pensar e acho que nada disto faz sentido. Enfim, nascemos, vivemos e morremos, e lá para o meio dormimos e acordamos e coisas; e as árvores lá porque nos são importantes para o oxigénio não são importantes, porque um dia deixarão de existir, como nós, e assumir uma coisa como importante só por ser do nosso agrado é bastante interesseiro. Ai jóia, o mundo pode acabar amanhã e eu ainda não fiz amor contigo. Primeiro, isso é estúpido, porque o mundo pode acabar já aqui e agora se fores atropelado, castrado, cortado em pedaços e, Segundo, não se diz o amor, diz-se sexo, como também é muito bonito dizer pénis e vagina em vez de pilinha e pipi. E lá porque há gente a morrer à fome, a passar frio à noite, a ser violada, eu não vou deixar de comer, de dormir tranquilamente e de ter relações; preocupar-me-ei Q.B., mas opinarei sempre que o discurso do ai tens dinheiro e esbanjas em festas de anos dos teus filhos enquanto outros vivem miseráveis é ridículo: se existe qualidade de vida, há que viver com qualidade.



Lá porque a vizinha do lado tem um furúnculo no cu e não se consegue sentar, eu não irei passar a viver o resto da minha vida em pé. Por isso deixem-se 'merdices', e não se metam na minha vida, nem sejam como a Merd'ith Grey que anda sempre a opinar na vida dos outros.

Este texto foi retirado do blog do Otário... coloquei aqui, porque subscrevo totalmente... :) :) lindo mm :)

Beijos e sejam felizes...

quarta-feira, setembro 08, 2010

hoje...

Existem palavras que não pertencem a ninguém, são de toda as pessoas, estas retirei do blog da minha ex-professora de Sociologia, são palavras belas e um reflexo daquilo que vivo... às vezes!!!



"Parecia ser seu destino deixar sempre para trás aqueles que amava. Era o preço a pagar pela vida estranha que tinha escolhido, mas ela sabia o que fazia, pelo que não valia a pena lamentar-se"



Beijos e sejam felizes...

terça-feira, setembro 07, 2010

os outros

Passamos a vida a falar dos outros. A ver os defeitos dos outros, a ver o que os outros nos fazem, a receber o que os outros nos dão, a criticar, analisar, avaliar o que recebemos, os que sofremos, como somos influenciados, ou como somos afectados.

Mas não olhamos para nós.

Não olhamos para ver o que fazemos aos outros, o que damos aos outros, não analisamos, criticamos, avaliamos o que damos, o que infligimos, como influenciamos ou afectamos.

Acima de tudo não nos questionamos.

Não perguntamos que vai aquela pessoa sofrer/pensar/sentir se fizermos isto ou aquilo.

A maior parte do tempo descartamo-nos de responsabilidades, porque é fácil dizer e pensar que se ele não gosta, que diga, porque eu não vou saber.

Mas não estamos preparados para ouvir "não quero", "não dou", "não faço".

A nossa educação permite-nos pressionar os outros para fazerem o que queremos, mas não nos permite a nós dizer que não.

Somos rotulados como egoístas, insensíveis, porque nos queremos preservar, em vez de estarmos lá, porque os outros precisam.

Não sabemos ver. Não percebemos. Impomos-nos aos outros muitas vezes sem nos darmos conta, porque nem sequer nos passa pela ideia que nos estamos a impor... mas sabemos ver quando os outros o fazem.

No mínimo isto é apenas natural, pois nós somos a pessoa mais importante. mas não nos fazia mal olharmos mais para nós e vermos como somos com os outros... para percebermos o direito que temos, ou não, de receber, criticar, avaliar, analisar, sofrer, ser influenciado ou afectado.

Só custa inverter toda essa crítica para nós próprios.

Vou tentar inverter :)

Nota: texto retirado do blog de Gracinha Damasco

Beijos e sejam felizes...

sexta-feira, agosto 20, 2010

Hoje venho falar um pouco mais de mim.

Tenho sentido, à já muito tempo, que a vida esta a tentar ensinar-me algo e sobre isso apenas sei duas coisa:

Primeiro é uma das mais importantes aprendizagens que tenho para fazer, sinto que depois disto a minha aprendizagem da vida se tornará muito mais simples e constante.

E segundo, esta relacionado com o amor!

Mas por mais que tente não esta a ser fácil decifrar os sinais que a vida me está a dar, a conclusão mais sustentável a que cheguei é que o amor não é pra mim, não é suposto apaixonar-me nem amar e ser feliz para sempre, e talvez seja por isso que esta a custar-me tanto aprender, é que amor tenho muito para dar, talvez seja este um amor para dar de forma diferente, talvez tenha mesmo nascido apenas para ser um amigo, porque nesse campo, acho que tenho conseguido corresponder, com alguns erros por falta de maior evolução, mas julgo estar no bom caminho.

Um dos grandes sinais que tenho sentido para esta minha aprendizagem é a dificuldade que tenho em deixar seguir, das relações que tive, por mais que consegui-se transformar o que foi uma relação numa amizade, custa ver o "seguir em frente" e até mesmo nas amizades custa-me saber que a minha passagem na vida de uma pessoa terminou… custa-me libertar depois da "missão" cumprida. talvez seja isto que tenho de aprender.

Bem vou continuar a tentar resolver este enigma que a vida me colocou.

Beijos e sejam felizes....

E para quem está de férias... Boas Férias :)

quarta-feira, julho 28, 2010

bom dia :)

"Estranhos não são as pessoas que não se conhecem: estranhos são aqueles que, estando ao pé de nós, parecem nunca perceber o que se passa connosco."

Tenham um bom dia e aproveitam este calor excessivo :)

Beijos e sejam felizes...

sexta-feira, julho 23, 2010

esclarecimento :)

Quando alguém me procura e se for do meu agrado, sabem exactamente aquilo que procuram, sabem o que querem e sabem o que vão encontrar.

Eu não estou disponível para nenhuma relação.

Espero ter sido claro.



Beijos e sejam felizes...

quinta-feira, julho 22, 2010

livre :)

Afinal o meu amor não era eterno. Era um amor banal que encontrei escrito em excertos, em centenas de blogs, transcritos por centenas de pessoas que acham que amaram demais.

Acabaram as noites a imaginar se serias capaz de abraçar ternamente, as noites em que te imaginava a dizer " eu também te amo ".

Também a mim me serviu como uma luva um excerto. Talvez um livro inteiro, que hei-de ler. Um daqueles livros de uma autora que ninguém gosta mas conseguiu banalmente traduzir em palavras o tal amor banal de milhares de pessoas.


Finalmente chegou o dia em que te esqueci.



" Amar sem esperar reciprocidade é uma doença silenciosa e traiçoeira como o cancro;quando damos por isso,o mal causado já se espalhou de tal forma que não é possível escapar.Eu escapei.Escapei ao fim de...longos anos de calvário auto-infligido...tu foste a minha última miragem,o derradeiro de todos os cavaleiros andantes,porventura o mais belo,construido pela minha paixão obstinada em perseguir um ideal,e seguramente o mais fraco quando,por fim,te consegui ver sem ser em cima do cavalo....Estes e outros raciocínios do mesmo tipo denotam uma índole insegura e profundamente egoísta.Nunca sabes o que queres e vives tão perdido nas tuas dúvidas que nem sequer consegues perceber o mal que podes inflingir aos outros.Faltam-te generosidade e empatia,bem como aquela qualidade tão rara quanto digna a que os ingleses chamam kindness....Só Deus sabe o caminho que percorri e quantas vezes tropecei para chegar até aqui.A tua natureza fugidia e arisca não é a tua primeira natureza,antes uma reacção à realidade que te confrontaste.Nunca te habituaste a dar.
Quis tanto que tu me amasses...não se pode querer isso dos outros,é uma violência para eles e para nós própios.Uma violência e um disparate.Tu foste a minha grande aposta e a minha maior decepção. "

terça-feira, julho 20, 2010

saudade...

Saudade é solidão acompanhada...
é quando o amor ainda não foi embora...
mas o amado já...

Saudade é amar um passado
que ainda não passou...
é recusar um presente que nos machuca...
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe
o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam...
é a dor dos que ficaram pra trás...
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudade...
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

Pablo Neruda

sem nada para dizer...

Pois é, já há algum tempo que não venho para estes lados...O que poderei dizer? Ando feliz e ocupado para poder vir aqui de vez em quando...É que eu sou daquelas pessoas a quem só lhe vem mais inspiração quando está em baixo. Mas, vamos a ver, se mesmo assim eu venho dar uma pequena contribuição de vez em quando... pode ser?

Beijos e sejam felizes...

terça-feira, junho 15, 2010

parabéns... mãe!!!

Pois é, hoje a minha mãe faz 50 anos de vida!

Somos um pouco diferentes:
gostos diferentes;
formas de pensar diferentes;
formas de encarar a vida diferentes;
atitudes perante certas situações que são diferentes;

Sempre fomos assim, bem distintos, e por isso é normal que às vezes surgem algumas discussões e amuos lol

Apesar de tudo isto há uma coisa que nos une, sempre uniu e nos unirá para sempre que é o AMOR incondicional que sentimos um pelo o outro. E é porque ele existe que sempre esquecemos os nossos desentendimentos, e respeitamo-nos. E mesmo tendo ideias diferentes e agindo de formas diferentes perante a vida, estamos sempre presente na vida um do outro, nas alegrias e nas tristezas, para “ralhar” mas também para amparar. E mesmo que as vezes possas duvidar, és a melhor mãe e amiga do mundo.

Desejo te um dia fantástico. Espero festejar este dia contigo por muitos e muitos anos...

Amo-te, mãe... Parabéns... :)

passado... e viver o presente.

O que é, afinal, o passado? Uma continução do presente e do futuro? Um flashback? Porque pode não ser mais que simples recordações.

E se de recordações se tratam, porque se atrevem elas a atormentar o presente? Pior, porque nos atrevemos nós a permiti-lo?

É talvez a grande sina da humanidade e o aquilo que para sempre nos há-de perseguir. The past é provavelmente aquilo de que todos temos medo.

Eu sei que tenho. Não tanto do meu, que o conheço de trás para a frente e por todos os lados, mas o dos outros, daqueles que me são próximos e que me dizem algo.
Isto porque sempre temos tendência para ignorar o passado dos outros. E é sempre um choque quando sentimos o passado alheio intrometer-se no nosso presente. Porque somos limitados ao presente. Apenas nele acreditamos. Não existe futuro para quem não consegue encarar o passado.

E enquanto não conseguirmos aceitar que o passado faz parte do presente, não seremos capazes de o viver. Eu sei que quero.


Beijos e sejam felizes...

sexta-feira, junho 11, 2010

quero ser único...

O que me faz continuar? Às vezes pergunto-me sobre o sentido da minha vida, sobre o meu propósito neste mundo. Que tenho eu para oferecer? Que qualidade extraordinária me distingue?

Não nasci para ser confundido. Não é essa a minha vocação. Mas não vejo em que área é que possa ser mais do que banal.

Por vezes aquele sentimento de arrogância consegue tomar conta de mim, e faz-me sentir especial, diferente. Mas não é mais do que isso, e o medo do comum volta a abalar-me, a criar em mim o falhanço terrível que não é mais que o não querer falhar.
É a triste sina dos que se safam em quase tudo. Não ser especial em nada... Por vezes preferia ser reconhecido apenas por uma qualidade, apenas uma que me conseguisse destacar do resto da manada.

Porque não quero ser só mais um. Quero ser único.

Tenham um bom fim-de-semana...

Beijos e sejam felizes...

terça-feira, junho 08, 2010

quero sempre o melhor...

Não é engraçado como todas as alturas boas, e quero dizer mesmo muito boas, parecem sonhos distantes na nossa memória? Sinto isso. Revejo os episódios que me marcaram e cada um deles não passa agora de um filme realizado pelo meu cérebro. Lembro-me de todas as cenas, mas por vezes um ou outro pormenor escapa e algumas das cenas deixam de fazer tanto sentido, tal como num sonho.

Tal como num sonho tudo nos parece distante, irreal. Quase como se não quiséssemos acreditar que aquilo que realmente vivemos e que tão importante foi para nós tenha acontecido. Porque se aconteceu, então foi real. E a realidade, ao contrário daquilo que aqueles momentos muito bons nos dizem, não é perfeita. Então o lado silogístico do nosso cérebro conclui por A + B que aquilo que existe na nossa memória, só existe dessa maneira, e tudo aquilo que sentimos não passa de um sonho.

Porque uma das grandes tragédias do ser humano é acreditar que não existe felicidade, que tal sentimento, de tão ridiculamente prefeito que é, só pode ser utópico e logicamente inexistente. Então levamo-nos automaticamente a acreditar que não temos nunca momentos de felicidade, apesar de nos lembrarmos deles.

O medo da perfeição é talvez o que nos torna imperfeitos. Apagamos então qualquer momento perfeito da nossa existência da memória só para nos sentirmos mais humanos.

Prefiro ser feliz.

Beijos e sejam felizes...

domingo, abril 18, 2010

é incrível... (voltei)

É incrível a quantidade de pessoas que andam e passam pela nossa vida sem que a gente lhes diga o quanto elas de facto significam para nós. É incrível a quantidade de tempo que passamos com as pessoas sem nunca lhes dizer o quanto gostamos delas.

Nós sabemos, e às vezes até o queremos dizer, porém, vamos adiando sempre a
revelação do quanto elas são importantes para nós. Deixamos para amanhã. Temos vergonha de expressar os nossos sinceros e mais profundos sentimentos em relação a alguém ou então, na correria do dia-a-dia, nem ligamos à importância que essas mesmas pessoas têm para nós. Acabamos por subvalorizá-las. E depois, e depois a fragilidade da vida dá sinais de si e vemo-nos sem essas mesmas pessoas, de uma forma momentânea ou eterna. Aí pensamos. Pensamos que poderíamos ter dito muito mais do que alguma vez dissemos, e de que poderíamos ter aproveitado muito mais daquilo que tivemos.

A vida passa tão rápido, e às vezes só é preciso querer para que ela pare um momento, um momento vital para que se prolongue na eternidade do nosso Eu.

Fica sempre tanto para dizer.
Eu ( ainda ) gosto de ti.


Até...

terça-feira, março 16, 2010

até mais não poder ser... Jorge Palma.

Bonito
eu só quero acordar e ver o mundo
abrir os olhos e ver alguém bonito
sorrindo até mais não poder ser

Contente
quero dar cambalhotas no ar e estar contente
fazer amor e gostar de toda a gente
contente até mais não poder ser

A erva é mais verde do outro lado da montanha
e as estrelas parecem mais brilhantes
nos arquipélagos do sul
há quem diga que a vida á mais facil para lá de Espanha
e há quem goste do céu mesmo quando ele não é azul
há quem goste do céu mesmo quando ele não é azul

No peito
eu só quero trazer o universo no peito
ir encontrar as palavras lá no peito
aberto até mais não poder ser

Mais tarde
eu prefiro deixar a amargura para mais tarde
fezer esperar a agonia até mais tarde
mais tarde até mais não poder ser

Mais tarde
eu prefiro deixar a amargura para mais tarde
fezer esperar a agonia até mais tarde
mais tarde até mais não poder ser

Beijos e sejam felizes...

terça-feira, março 02, 2010

Um pensamento

“Recorda-te que és tu. És tu que deves viver a tua vida; e se queres chegar à felicidade deves ser tu a conquistá-la. Ninguém pode fazê-lo por ti”


Baden-Powell

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

sem comentários...




Reparem na palavra da camisola da criança tibetana: "HAPPY".

Amarga ironia...




Retirada do site: 1000imagens.net

terça-feira, fevereiro 23, 2010

foda.se


Hoje sinto uma raiva imensa de mim mesmo.


So faço merda...

Desculpa... não te quero mal...

Abraço apertado Bernardo...