quarta-feira, janeiro 12, 2011

Egodistonia e Homofobia

Consultando a infopédia ficamos a saber que a egodistonia: Egodistonia é o oposto da egossintonia: quando os aspectos do pensamento, os impulsos, atitudes, comportamentos e sentimentos contrariam e perturbam a própria pessoa, como por exemplo num caso em que a pessoa é homossexual mas discorda desta sua característica.

E que a homofobia é: Homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. Para muitas pessoas é fruto do medo de elas próprias serem homossexuais ou de que os outros pensem que o são. O termo é usado para descrever uma repulsa face às relações afectivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, um ódio generalizado aos homossexuais e todos os aspectos do preconceito heterossexista e da discriminação anti-homossexual.


E agora perguntam vocês, porque a definição destas palavras?

Simples... conhecendo ao não o Renato Seabra e o Carlos Castro, querendo ou não saber se namoravam, tinham sexo, se tinham apenas interesses diferentes um pelo outro, se eram amigos ou não... ninguém fica indiferentes as noticias que desde sábado fazem as paginas dos jornais e telejornais... Alguém matou Carlos Castro e esse alguém parece ser Renato Seabra. A pergunta que pode surgir é: caso tenha sido mesmo Renato Seabra, porque cometeu tal acto? Pois, isso só mesmo ele poderá saber... no entanto e após ler algumas das suas declarações, percebesse que o rapaz estava tudo menos consciente, estava completamente perdido...

“Eu não sou gay nunca mais...” uma frase esquisita, proferida por Renato Seabra... Logo se “não sou nunca mais” significada que já foi... e tendo em conta que a homossexualidade não é algo que se é e amanha se deixa de ser, posso afirmar que este jovem não vivia bem com a sua orientação sexual... daí o termo inicial – egodistonia...

E para complicar ainda mais a situação, aparece que além de viver mal com a sua suposta orientação sexual era homofóbico, daí a explicação deste termo no inicio do post.

Independentemente desta minha divagação... há que lamentar a morte de um homem, há que lamentar a homofobia que ainda persiste na sociedade do século XXI.

O que podemos retirar desta história? Talvez que o amor quando verdadeiro vale sempre mais, talvez que a mentira, a falsidade de sentimentos e emoções valem sempre menos e acabam sempre mal. Talvez se conseguirmos aceitar melhor o outro, as suas diferenças... possamos ser mais humanos, mais felizes...

Agora é esperar que se faça justiça... que o Renato tenha o apoio jurídico que merece, que tenha o apoio psicológico que necessita e que quem sabe, um dia possa voltar a viver e ser verdadeiramente feliz...

Beijos e sejam felizes...

2 comentários:

Anónimo disse...

Uma história lamentável e evitável. Ambos foram vítimas sim, vítimas de si próprios. Um foi vítima da luxúria, e o outro da ganãncia.

Anónimo disse...

Não posso também estar mais de acordo com o anónimo de 23 de janeiro.
De facto, ambos foram vítimas de si próprios. Apesar das opções/orientações de vida distintos, na verdade ambos eram expectantes de contrapartidas que, préviamente, decerto haviam prometido um ao outro.
Enfim, uma história evitável.