quinta-feira, agosto 21, 2008

parabéns avô...


Fazias hoje anos senão te tivesses ido embora. Foste devagarinho, como que não quisesses surpreender ninguém! Sabemos que por nada deste mundo querias partir naquele dia…
Mas surpreendeu, sabias? Ainda hoje estamos todos presos à tua partida.


Ainda temos fresco aquele teu sorriso maroto, aquela cara de contentamento sempre que qualquer um de nós entrava na tua casa, aquela cara de enfado disfarçado (que só nós conhecíamos) sempre que tinhas que aturar alguém aborrecido... Criaste uma grande família onde todos, sem distinção, acolheram tudo o que de bom nos ensinaste. Também... só podias mesmo ensinar-nos coisas boas!


Sabes, está tudo na mesma cá em casa. Continuam a chegar cá os jornais que nunca assinaste e que, apesar de cancelados, insistem em mandar; continuam a chegar as cartas e os postais de Natal que recebias do Lar do Comércio. Como vês está tudo na mesma.
Foste embora… e doeu tanto… agora vivemos com a tua presença silenciosa…


Onde estiveres, recebe um beijo meu, avô… às vezes fazes tanta falta…

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