terça-feira, setembro 15, 2009

pressinto...


Na nossa somos constantemente confrontados com decisões a serem tomadas. Umas, serão fáceis, outras serão tão difíceis que nos consumirão por dentro até que cheguemos realmente à conclusão de qual o caminho que teremos que seguir para alcançar as nossas metas.


E, quando finalmente chegamos à conclusão do que realmente queremos, do que precisamos efectivamente de fazer para termos, pelo menos, paz de espírito, a única resolução sensata é levarmos a nossa decisão até ao fim pois qualquer outra coisa não faria o menor sentido.
Quando enfrentamos tempos difíceis e adversidades, é importante tentarmos transportá-las rapidamente para um lugar chamado passado. Esquecer as experiências negativas, desagradáveis e as frustrações é necessário para que nos possamos dedicar à construção do futuro. O tempo se encarregará de dissipar os maus momentos.


Pressinto que para mim este caminho está a ser mais fácil, do que para todos aqueles que deixei para traz… se calhar teria mesmo de ser assim. Afinal, era eu e sempre eu, a fazer alguma coisa por uma pseudo-amizade, uma pseudo-relação… Pressinto que sofres pela minha ausência… mas tudo é uma questão de habito…


Fechar a porta ao passado e levar connosco apenas o que é agradável e instrutivo habilita-nos, certamente, para o próximo desafio da vida... E a cada passo nos deparamos com um!


Deixo-vos a letra da canção “Pressinto” de Mafalda Veiga.


Beijos e sejam felizes…



Eu moro ao lado

Da tua casa

Dos lugares que são teus

Da tua rua

Eu moro perto


Das tuas histórias

Das montanhas e desertos

Que te deixam a alma rasa e nua

Eu adivinho no teu semblante

A cor que têm as noites


Que te inundam

É que eu pressinto

Que vens de tão longe

Que é teu o lugar

Onde as estrelas, no fim,

Se afundamE


u guardo o tempo

Que deixas assim

Esquecido

Nas minhas mãos vazias

Se abraçasses a noite

Saberias de mim


No teu olhar

Eu adivinho

A luz que esconde o cansaço

No avesso do luar

Eu moro dentro

Do teu caminho

Dentro onde o sangue rebenta


Com a mesma força do mar

Eu sei as marcas na tua pele

Da vida inteira

Que tu não sabes

É que eu pressinto


Que vens de tão longe

Que é teu o lugar para onde

A maré vaza leva a saudade

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