
Na nossa somos constantemente confrontados com decisões a serem tomadas. Umas, serão fáceis, outras serão tão difíceis que nos consumirão por dentro até que cheguemos realmente à conclusão de qual o caminho que teremos que seguir para alcançar as nossas metas.
E, quando finalmente chegamos à conclusão do que realmente queremos, do que precisamos efectivamente de fazer para termos, pelo menos, paz de espírito, a única resolução sensata é levarmos a nossa decisão até ao fim pois qualquer outra coisa não faria o menor sentido.
Quando enfrentamos tempos difíceis e adversidades, é importante tentarmos transportá-las rapidamente para um lugar chamado passado. Esquecer as experiências negativas, desagradáveis e as frustrações é necessário para que nos possamos dedicar à construção do futuro. O tempo se encarregará de dissipar os maus momentos.
Pressinto que para mim este caminho está a ser mais fácil, do que para todos aqueles que deixei para traz… se calhar teria mesmo de ser assim. Afinal, era eu e sempre eu, a fazer alguma coisa por uma pseudo-amizade, uma pseudo-relação… Pressinto que sofres pela minha ausência… mas tudo é uma questão de habito…
Fechar a porta ao passado e levar connosco apenas o que é agradável e instrutivo habilita-nos, certamente, para o próximo desafio da vida... E a cada passo nos deparamos com um!
Deixo-vos a letra da canção “Pressinto” de Mafalda Veiga.
Beijos e sejam felizes…
Eu moro ao lado
Da tua casa
Dos lugares que são teus
Da tua rua
Eu moro perto
Das tuas histórias
Das montanhas e desertos
Que te deixam a alma rasa e nua
Eu adivinho no teu semblante
A cor que têm as noites
Que te inundam
É que eu pressinto
Que vens de tão longe
Que é teu o lugar
Onde as estrelas, no fim,
Se afundamE
u guardo o tempo
Que deixas assim
Esquecido
Nas minhas mãos vazias
Se abraçasses a noite
Saberias de mim
No teu olhar
Eu adivinho
A luz que esconde o cansaço
No avesso do luar
Eu moro dentro
Do teu caminho
Dentro onde o sangue rebenta
Com a mesma força do mar
Eu sei as marcas na tua pele
Da vida inteira
Que tu não sabes
É que eu pressinto
Que vens de tão longe
Que é teu o lugar para onde
A maré vaza leva a saudade
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