Fechar passados para viver melhor o presente, foi e ainda é a minha frase forma de encarar o presente, após as férias e a paz de espírito que trouxe após os dias estivais.
No entanto, viver por vezes é mais difícil e do que reflectir sobre opções e decisões a tomar. Por vezes algumas certezas e vontades “precipitam-se” e o fracasso de perder algumas coisas volta ao tema do dia e da mente. Sei que teoricamente fechar, encerrar é o melhor caminho. Mas será que não podemos viver aqui e agora as coisas de forma diferente? Se calhar por vezes, devemos fechar o passado, aprender com ele, mas não “matar” pessoas, encerrar acontecimentos. É natural que existem coisas que nos magoam, que mexem connosco, que nos angustiam. Mas também é igualmente verdade que no passado existem pessoas e acontecimentos que longe de serem negativos, foram bem vividos e me deram muitas alegria e felicidade, mesmo que depois possam ter sido esbatidos pela dor e também pela ausência.
Suponho que seja legítimo, encerrar passado, mas viver o presente, com as mesmas pessoas, mas numa atitude totalmente nova. Cativar e ser cativado de novo, estar e viver coisas novas, sempre com a capacidade de não repetir asneiras, acontecimentos e momentos que façam reviver o passado.
Talvez esta atitude seja a mais correcta. Fechar para abrir de novo, abrir com mais consciência, com mais leveza, com mais atitude, com mais tranquilidade.
Porque na vida, temos de apreender a viver com todos, uma atitude claramente radical, perde logo à nascença… a lucidez compromete-nos a viver com todos e talvez aceitar as diferentes realidades e formas de estar e ser.
Viver é o que importa.
Beijos e sejam felizes...
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