terça-feira, setembro 28, 2010

É o que dá não conseguir dormir e começar a pensar em coisas

Tenho estado por aqui a pensar e acho que nada disto faz sentido. Enfim, nascemos, vivemos e morremos, e lá para o meio dormimos e acordamos e coisas; e as árvores lá porque nos são importantes para o oxigénio não são importantes, porque um dia deixarão de existir, como nós, e assumir uma coisa como importante só por ser do nosso agrado é bastante interesseiro. Ai jóia, o mundo pode acabar amanhã e eu ainda não fiz amor contigo. Primeiro, isso é estúpido, porque o mundo pode acabar já aqui e agora se fores atropelado, castrado, cortado em pedaços e, Segundo, não se diz o amor, diz-se sexo, como também é muito bonito dizer pénis e vagina em vez de pilinha e pipi. E lá porque há gente a morrer à fome, a passar frio à noite, a ser violada, eu não vou deixar de comer, de dormir tranquilamente e de ter relações; preocupar-me-ei Q.B., mas opinarei sempre que o discurso do ai tens dinheiro e esbanjas em festas de anos dos teus filhos enquanto outros vivem miseráveis é ridículo: se existe qualidade de vida, há que viver com qualidade.



Lá porque a vizinha do lado tem um furúnculo no cu e não se consegue sentar, eu não irei passar a viver o resto da minha vida em pé. Por isso deixem-se 'merdices', e não se metam na minha vida, nem sejam como a Merd'ith Grey que anda sempre a opinar na vida dos outros.

Este texto foi retirado do blog do Otário... coloquei aqui, porque subscrevo totalmente... :) :) lindo mm :)

Beijos e sejam felizes...

quarta-feira, setembro 08, 2010

hoje...

Existem palavras que não pertencem a ninguém, são de toda as pessoas, estas retirei do blog da minha ex-professora de Sociologia, são palavras belas e um reflexo daquilo que vivo... às vezes!!!



"Parecia ser seu destino deixar sempre para trás aqueles que amava. Era o preço a pagar pela vida estranha que tinha escolhido, mas ela sabia o que fazia, pelo que não valia a pena lamentar-se"



Beijos e sejam felizes...

terça-feira, setembro 07, 2010

os outros

Passamos a vida a falar dos outros. A ver os defeitos dos outros, a ver o que os outros nos fazem, a receber o que os outros nos dão, a criticar, analisar, avaliar o que recebemos, os que sofremos, como somos influenciados, ou como somos afectados.

Mas não olhamos para nós.

Não olhamos para ver o que fazemos aos outros, o que damos aos outros, não analisamos, criticamos, avaliamos o que damos, o que infligimos, como influenciamos ou afectamos.

Acima de tudo não nos questionamos.

Não perguntamos que vai aquela pessoa sofrer/pensar/sentir se fizermos isto ou aquilo.

A maior parte do tempo descartamo-nos de responsabilidades, porque é fácil dizer e pensar que se ele não gosta, que diga, porque eu não vou saber.

Mas não estamos preparados para ouvir "não quero", "não dou", "não faço".

A nossa educação permite-nos pressionar os outros para fazerem o que queremos, mas não nos permite a nós dizer que não.

Somos rotulados como egoístas, insensíveis, porque nos queremos preservar, em vez de estarmos lá, porque os outros precisam.

Não sabemos ver. Não percebemos. Impomos-nos aos outros muitas vezes sem nos darmos conta, porque nem sequer nos passa pela ideia que nos estamos a impor... mas sabemos ver quando os outros o fazem.

No mínimo isto é apenas natural, pois nós somos a pessoa mais importante. mas não nos fazia mal olharmos mais para nós e vermos como somos com os outros... para percebermos o direito que temos, ou não, de receber, criticar, avaliar, analisar, sofrer, ser influenciado ou afectado.

Só custa inverter toda essa crítica para nós próprios.

Vou tentar inverter :)

Nota: texto retirado do blog de Gracinha Damasco

Beijos e sejam felizes...