terça-feira, junho 15, 2010

parabéns... mãe!!!

Pois é, hoje a minha mãe faz 50 anos de vida!

Somos um pouco diferentes:
gostos diferentes;
formas de pensar diferentes;
formas de encarar a vida diferentes;
atitudes perante certas situações que são diferentes;

Sempre fomos assim, bem distintos, e por isso é normal que às vezes surgem algumas discussões e amuos lol

Apesar de tudo isto há uma coisa que nos une, sempre uniu e nos unirá para sempre que é o AMOR incondicional que sentimos um pelo o outro. E é porque ele existe que sempre esquecemos os nossos desentendimentos, e respeitamo-nos. E mesmo tendo ideias diferentes e agindo de formas diferentes perante a vida, estamos sempre presente na vida um do outro, nas alegrias e nas tristezas, para “ralhar” mas também para amparar. E mesmo que as vezes possas duvidar, és a melhor mãe e amiga do mundo.

Desejo te um dia fantástico. Espero festejar este dia contigo por muitos e muitos anos...

Amo-te, mãe... Parabéns... :)

passado... e viver o presente.

O que é, afinal, o passado? Uma continução do presente e do futuro? Um flashback? Porque pode não ser mais que simples recordações.

E se de recordações se tratam, porque se atrevem elas a atormentar o presente? Pior, porque nos atrevemos nós a permiti-lo?

É talvez a grande sina da humanidade e o aquilo que para sempre nos há-de perseguir. The past é provavelmente aquilo de que todos temos medo.

Eu sei que tenho. Não tanto do meu, que o conheço de trás para a frente e por todos os lados, mas o dos outros, daqueles que me são próximos e que me dizem algo.
Isto porque sempre temos tendência para ignorar o passado dos outros. E é sempre um choque quando sentimos o passado alheio intrometer-se no nosso presente. Porque somos limitados ao presente. Apenas nele acreditamos. Não existe futuro para quem não consegue encarar o passado.

E enquanto não conseguirmos aceitar que o passado faz parte do presente, não seremos capazes de o viver. Eu sei que quero.


Beijos e sejam felizes...

sexta-feira, junho 11, 2010

quero ser único...

O que me faz continuar? Às vezes pergunto-me sobre o sentido da minha vida, sobre o meu propósito neste mundo. Que tenho eu para oferecer? Que qualidade extraordinária me distingue?

Não nasci para ser confundido. Não é essa a minha vocação. Mas não vejo em que área é que possa ser mais do que banal.

Por vezes aquele sentimento de arrogância consegue tomar conta de mim, e faz-me sentir especial, diferente. Mas não é mais do que isso, e o medo do comum volta a abalar-me, a criar em mim o falhanço terrível que não é mais que o não querer falhar.
É a triste sina dos que se safam em quase tudo. Não ser especial em nada... Por vezes preferia ser reconhecido apenas por uma qualidade, apenas uma que me conseguisse destacar do resto da manada.

Porque não quero ser só mais um. Quero ser único.

Tenham um bom fim-de-semana...

Beijos e sejam felizes...

terça-feira, junho 08, 2010

quero sempre o melhor...

Não é engraçado como todas as alturas boas, e quero dizer mesmo muito boas, parecem sonhos distantes na nossa memória? Sinto isso. Revejo os episódios que me marcaram e cada um deles não passa agora de um filme realizado pelo meu cérebro. Lembro-me de todas as cenas, mas por vezes um ou outro pormenor escapa e algumas das cenas deixam de fazer tanto sentido, tal como num sonho.

Tal como num sonho tudo nos parece distante, irreal. Quase como se não quiséssemos acreditar que aquilo que realmente vivemos e que tão importante foi para nós tenha acontecido. Porque se aconteceu, então foi real. E a realidade, ao contrário daquilo que aqueles momentos muito bons nos dizem, não é perfeita. Então o lado silogístico do nosso cérebro conclui por A + B que aquilo que existe na nossa memória, só existe dessa maneira, e tudo aquilo que sentimos não passa de um sonho.

Porque uma das grandes tragédias do ser humano é acreditar que não existe felicidade, que tal sentimento, de tão ridiculamente prefeito que é, só pode ser utópico e logicamente inexistente. Então levamo-nos automaticamente a acreditar que não temos nunca momentos de felicidade, apesar de nos lembrarmos deles.

O medo da perfeição é talvez o que nos torna imperfeitos. Apagamos então qualquer momento perfeito da nossa existência da memória só para nos sentirmos mais humanos.

Prefiro ser feliz.

Beijos e sejam felizes...