quinta-feira, fevereiro 25, 2010

sem comentários...




Reparem na palavra da camisola da criança tibetana: "HAPPY".

Amarga ironia...




Retirada do site: 1000imagens.net

terça-feira, fevereiro 23, 2010

foda.se


Hoje sinto uma raiva imensa de mim mesmo.


So faço merda...

Desculpa... não te quero mal...

Abraço apertado Bernardo...

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Desilusão e Desalento...


São 2 os sentimentos de hoje e dos últimos tempos; mas são quase sempre estes dois! Desilusão e Desalento! Desilusão porque as coisas não são como eu quero ou gostaria! Deveriam ser mais simples, menos complexas, de maior liberdade e mais sensações; mas tudo acontece ao mesmo tempo; já diz o velho ditado que "uma desgraça nunca vem só!"; custa-me a aceitar que para mim nada seja naturalmente fácil; não que eu complique, mas pura e simplesmente, sempre que o barco pode baixar as velas e preparar-se para navegar à bolina, as nuvens escuras povoam o crepúsculo e ameaçam fazer virar tudo! Começo a ficar enjoado deste navegar turbulento diário!

O Desalento vem ao encontro da desilusão; são aqueles momentos em que me sento de braços em baixo, e olhos fechados, à espera que tudo passe e que o dia seguinte acorde maravilhoso, com sol e aquela sensação de vigor que dá tranquilidade! Sensações, momentos, pequenos traços de uma vida por vezes desesperante, em que já pouca coisa faz sentido, não fosse a minha determinação e pragmatismo! O dia em que duvidar de mim próprio já não serei eu, mas sim alguém que me comeu...

Beijos e vamos ser felizes...

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

para...

"Para sonhar o que poucos ousaram sonhar.
Para realizar aquilo que já te disseram que não podia ser feito.
Para alcançar a estrela inalcançável.

Essa será a tua tarefa: alcançar essa estrela.
Sem quereres saber quão longe ela se encontra;
nem de quanta esperança necessitarás;
nem se poderás ser maior do que o teu medo.
Apenas nisso vale a pena gastares a tua vida.

Para carregar sobre os ombros o peso do mundo.
Para lutar pelo bem sem descanso e sem cansaço.
Para enxugar todas as lágrimas ou para lhes dar um sentido luminoso.
Levarás a tua juventude a lugares onde se pode morrer, porque precisam lá de ti.
Pisarás terrenos que muitos valentes não se atreveriam a pisar.
Partirás para longe, talvez sem saíres do mesmo lugar.

Para amar com pureza e castidade.
Para devolver à palavra "amigo" o seu sabor a vento e rocha.
Para ter muitos filhos nascidos também do teu corpo e - ou - muitos mais nascidos apenas do teu coração.
Para dar de novo todo o valor às palavras dos homens.
Para descobrir os caminhos que há no ventre da noite.
Para vencer o medo.

Não medirás as tuas forças.
O anjo do bem te levará consigo, sem permitir que os teus pés se magoem nas pedras.
Ele, que vigia o sono das crianças e coloca nos seus olhos uma luz pura que apetece beijar, é também guerreiro forte.
Verás a tua mão tocar rochedos grandes e fazer brotar deles água verdadeira.
Olharás para tudo com espanto.
Saberás que, sendo tu nada, és capaz de uma flor no esterco e de um archote no escuro.

Para sofrer aquilo que não sabias ser capaz de sofrer.
Para viver daquilo que mata.
Para saber as cores que existem por dentro do silêncio.
Continuarás quando os teus braços estiverem fatigados.
Olharás para as tuas cicatrizes sem tristeza.
Tu saberás que um homem pode seguir em frente apesar de tudo o que dói, e que só assim é homem.

Para gritar, mesmo calado, os verdadeiros nomes de tudo.
Para tratar como lixo as bugigangas que outros acariciam.
Para mostrar que se pode viver de luar quando se vai por um caminho que é principalmente de cor e espuma.
Levantarás do chão cada pedra das ruínas em que transformaram tudo isto.
Uma força que não é tua nos teus braços.
Beijá-las-ás e voltarás a pô-las nos seus lugares.

Para ir mais além.
Para passar cantando perto daqueles que viveram poucos anos e já envelheceram.
Para puxar por um braço, com carinho, esses que passam a tarde sentados em frente de uma cerveja.
Dirás até ao último momento: "ainda não é suficiente".
Disposto a ir às portas do abismo salvar uma flor que resvalava.
Disposto a dar tudo pelo que parece ser nada.
Disposto a ter contigo dores que são semente de alegrias talvez longe.

Para tocar o intocável.
Para haver em ti um sorriso que a morte não te possa arrancar.
Para encontrar a luz de cuja existência sempre suspeitaste.
Para alcançar a estrela inalcançável."

Paulo Geraldo


Beijos e sejam felizes....

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Passadiço do amor...

A seguir transcrevo “bocados” da crónica de domingo dia 16 de Abril de 2006 na Revista Notícias Magazine, da autoria de Eduardo Sá.

“Na verdade, o amor é tudo o que se avista quando se enxerga o coração do planalto de um abraço. (...) há quem ache o amor uma moda acabrunhada, quem se empanturre de tudo o que permita que não se dê pela sua falta, e quem pressinta que amar é ver mais longe. (...) Os primeiros perdem-se nos sonhos. Os segundos olham-nos de cima. (...) Os terceiros fazem dos sonhos o passadiço do amor. (...) Os que se perdem nos sonhos falam da ausência do amor, timidamente, evocando o cansaço. Ou reclamam-no, simplesmente, invadindo de ira todos os seus gestos. No fundo, temem-nos, de tanto o desejarem. (...) Os que olham de cima supõem que são as manhãs de sol quem abre persianas pelo coração. Acham o amor uma relação fora de moda e melhor que conseguem é encontrar a pessoa dos seus sonhos... para os próximos dias. (...) Já os outros reconhecem que, quando ponderamos acerca do que gostamos numa pessoa, já não gostamos dela: reparamos nos pormenores. (...) quando mais preponderante é um amor, mais a iminência da sua perda nos resolve. (...) por mais que não as tenham, que há relações que iluminam a alma e que incendeiam a paixão. E que serão elas quem chamamos amor. (...) Na verdade, amar é ver mais longe. Mais longe, até, do que se avista quando se enxerga o coração do planalto de um abraço. Saudar os sonhos com a inocência de quem procura neles um trilho especial. E perceber que tudo o que se sonha é pouco mais do que nada ao pé das relações que iluminam a alma e que incendeiam a paixão. E que só essas fazem dos sonhos o passadiço do amor.”

Beijos e sejam felizes...


terça-feira, fevereiro 02, 2010

as relações...

Como seres sociais que somos tendemos a criar laços e relações afectivas com as pessoas. Relações profissionais, de amizade, de amor. Talvez as ultimas sejam as que estão mais em declínio. Talvez isso também aconteça porque exigimos das relações amorosas o que não exigimos de nenhuma outra relação. Queremos que sejam um espaço paritário, mas que respeite as diferenças e as individualidades. E procuramo-las para suprir necessidades nossas ou desempenhar funções que nos interessam.
Ou seja, iniciamos mal o processo… uma relação afectiva, no meu entender, e eu não percebo muito do assunto, deve ser em primeiro lugar um espaço de entrega e de partilha…

A psicóloga Isabel Leal escreve a este respeito: “Conseguir que uma relação amorosa seja um espaço paritário mas aberto às necessidades de afirmação de cada um dos seus constituintes, exige uma zona de respeito mútuo, uma construção a duas mãos, permanente e diligente que como se vai vendo, não é fácil. Talvez, porque, centrados em nós próprios, alimentemos a ideia de que o “outro” existe na nossa vida para suprir as necessidades nossas ou desempenhar funções que nos interessam. Talvez porque seja trabalhoso tecer com alguém uma identidade outra, que nos envolve de que fazemos parte mas em que a contenção de partes de nós também esteja presente. Talvez queiramos de uma relação amorosa um grau de aceitação que não temos para dar ou nos custe a assumir que a relação amorosa é apenas uma relação.”
Boas relações…
Beijos e sejam felizes...

perdi (perdemos)...

Este texto é para ti... acho que desta vez perdemos os dois... ainda gosto de ti...

“A pouco e o pouco fui esquecendo. É triste esquecer alguém. Os sonhos, antes cheios de histórias e fantasmas, tornam-se vazios, povoados de lugares estranhos e pessoas desconhecidas. (...) É triste esquecer alguém que desistiu de nós. Obriga-nos a desistir também. Obriga-nos a aceitar que perdemos, como quem perde uma guerra depois de vencer as batalhas mais importantes. (...) às vezes penso que o teu amor por mim, também cresceu para dentro, debaixo da terra, misturado com raiva e pena, até te cansares de mim. Ambos erramos muito, embora de forma diferente, talvez por isso ambos nos cansámos da nossa história, que começou tão pura e cheia de esperanças e que acabou por ceder ao seu próprio peso.”
In Margarida Rebelo Pinto
Beijos e sejam felizes...