Ontem o Agrupamento de Escuteiros de onde faço parte, acolheu temporariamente nas suas instalações um idoso que se encontrava no hospital à cerca de 1 ano.
É um idoso que vive na Pampilhosa à 50 anos, não tem família e vivia numa casa alugada, que com o passar do tempo se foi degradando, impossibilitando a sua permanência naquele local.
O que me choca nesta situação toda, é o facto dos hospitais e dos seus serviços sociais, mandarem este idoso para casa, sem tratar de um local que o pudesse acolher com dignidade. Choca-me a “frieza” de acções, o despejar de pessoas... Compreendo que o hospital não é um local de permanência... mas não compreendo o “lavar de mãos” do hospital...
No entanto, esta história teve um final mais ou menos feliz. A Junta de Freguesia tomou conta da situação, reportando à Segurança Social a situação. O Agrupamento acolheu este idoso por uma noite... Hoje o idoso será transportado para um local digno (pensão), até que a sua situação esteja plenamente resolvida...
Este caso acabou bem, porque a comunidade soube acolher e resolver o problema... mas questionou-me, quantos outros casos existirão e não acabarão tão bem como este!? Antes de “despejar” pessoas, os responsáveis devem pensar neste casos com mais sensibilidade, calor e amor... Nem sempre existem finais felizes...
Beijos e sejam felizes...