segunda-feira, novembro 30, 2009

estrada... (da vida)

Meu amor
Não quero mais palavras rasgadas
Nem o tempo
Cheio de pedaços de nada
Não me dês
Sentidos para chegar ao fim
Meu amor
Só quero ser feliz

Meu amor
Não quero mais razões para apagar
O que nasce
E renasce e nos faz acordar
A loucura
Faz medo se for medo o teu chão
Mas é ar e é terra
Dentro do coração
É ar e é terra dentro do coração

Meu amor
Não quero mais silêncio escondido
Nem a dor
Do que cai em cada gesto ferido
Quero janelas abertas
E o sol a entrar
Quero o meu mundo inteiro
Dentro do teu olhar

Eu quero o meu mundo inteiro
Dentro do teu olhar
E hoje , vê
A estrada é feita pra seguir
E hoje, sente
A vida é feita de sentir
E hoje vira do avesso o mundo
E vê melhor
Deste lado é mais puro
É teu
É tão maior
Deste lado é mais puro
É meu
É tão maior

Fantástica música...

Biejos e sejam felizes...

sexta-feira, novembro 27, 2009

arco-iris...

Mesmo nestes dias cinzentos de quase Inverno, a natureza é pródiga connosco. Eis que da bruma surge um arco íris repleto de cores.
Porque é que sempre que ele aparece, nos é impossível virar-lhe a cara?
Até o espírito mais triste deixa escapar um sorriso ao admirá-lo! Está ali para que o apreciemos.Não me venham com a história da refracção da luz solar, hoje quero apenas apreciar esta maravilha.
Beijos e sejam felizes...

quarta-feira, novembro 25, 2009

losango...

"- Como estás?é uma bela questão.
Normalmente respondo- Sei lá porque não gosto de mentir. E sei lá de facto. Umas vezes estou redondo, outras quadrado, outras cheio de picos, outras liquefeito, outras não estou sequer: deslizo por aí armado em nuvem.
- Como estás? e é impossível responder - Deslizo por aí armado em nuvem


(...)

Se me interrogarem - Como estás? explico que não estou redondo nem quadrado. Neste momento acho-me mais uma espécie de losango.- Estou losango quem interroga a olhar para mim sem entender:

- Losango? e eu- Sim, losango, nunca te sentiste losango? Nunca se devem ter sentido losangos. Há alturas em que me acontece pensar que as pessoas são esquisitas mas deve ser problema meu. Aposto o que quiserem que é problema meu. "

António Lobo Antunes

terça-feira, novembro 24, 2009

piadinha... lol

Casal "gay" legalizado :
Um casal "gay", já legalizado, adoptou uma criança! Esta entra na casa de banho e vê o pai nu.
Espantada, a criança diz:
- Pai, que grande pila tu tens!
- Grande?? Só dizes isso porque ainda não viste a da tua mãe...!
As complicações que este governo vai arranjar...! :)

Hoje estou visivelmente contente...


E contente porque?

Primeiro porque tive um fim-de-semana super relaxante, estive junto ao mar... é verdade que estive sábado ainda em trabalho e no domingo levei alguns assuntos pendentes para resolver. Mas os passeios a beira-mar, os sorrisos, as piadas e a alegria de estar com pessoas de quem gostamos muito, faz com que o tempo passe devagar e tudo seja encarado com mais vontade e mais leveza.

Em segundo porque iniciei a semana da melhor maneira, mesmo no meio de alguns obstáculos, ainda o sabor do mar, deram me a força de encarar tudo com um sorriso e resolver todas as questões de uma forma tranquila e consciente. Abateu-se sobre mim alguma desilusão e alguma tristeza, algo que passou e que deixo para o passado... Depois a catequese de Adultos, que mais que um encontro, foi uma partilha em grupo, da fé em que acredito vivamente e que é sempre tão agradável de partilhar e de fazer viver.

E hoje... estou contente, o dia nasceu com sol, talvez para me recordar, que as coisas têm sempre um lado positivo, é preciso sempre olhar claramente para esse lado e avançar...

Hoje quero alegria. Quero alegria e conforto. Apetece-me passar um bom dia. E um bom dia a fazer o quê? Talvez a encontrar amigos, talvez a dar uma caminhada por um sítio lindo ou ainda a ter o gozo de uma boa refeição. Nada de muito complicado ou elaborado, mas algo que seja genuinamente agradável.

Hoje estou mesmo contente...

Beijos e sejam felizes...

domingo, novembro 22, 2009

da ternura---

A ternura é dos sentimentos mais nobres que podemos manifestar.
Não tem que necessariamente andar ligada à amizade, nem ao amor, mas pode bem coexistir com eles. Pode ser, pois, um sentimento que neste aspecto caminhe isolado. A ternura é por definição não interessada. Esse é o seu aspecto nobre.
Vamos viver na ternura...
Beijos e sejam felizes...

sábado, novembro 21, 2009

estou feliz...

Estou feliz. Tenho-o estado muito nos últimos tempos.
Encontrei uma paz que não me lembrava ser possível. Não vivia assim há muito tempo. Nem antes disso vivi como vivo agora. Estou independente em mim, de mim.
Não tenho ninguém e estou completo. Sinto-me bem com quem está na minha vida hoje.
Mudei muito, não porque assim o quis fazer mas porque a vida assim o proporcionou. Tenho hoje uma segunda hipótese de refazer a vida que perdi...
Ainda choro: não muito, mas sempre sozinho. Mas hoje sorrio. Sorrio como não sorria há demasiado tempo. Sorrio pelo que tenho. Deixei de chorar pelo que perdi. Não perco tempo a pensar no passado. Não penso nisso. De todo.
Escrevo hoje apenas porque tinha saudades de chorar. Deixei de o fazer como outrora e deixei de o precisar. Só espero que outros mundos sejam hoje outros também e que haja outros caminhos a serem encontrados e mais felicidade seja vivida. Só espero continuar feliz também. Mas afinal, por que não o continuaria? Hoje, hoje não me falta mais nada!...
Afinal, hoje, hoje estou feliz!

quinta-feira, novembro 19, 2009

nostálgico optimismo...


Já não é a primeira vez que olho em meu redor e vejo um deserto de onde ressaltam longinquos e raros oásis de felicidade. Parece que cada vez mais as pessoas se tornam taciturnas, acomodadas à rotina do dia-a-dia, deixando-se levar pelo compasso da vida e do tempo.

Sinto-me a representar o papel de René Artois na série “Allo' Allo!”, controlando Herr Flick para que não encontre o paradeiro da “The fallen Madonna", guardando as obras de arte da vida para Van Klomp e pertencendo sempre à “resistence” com a qual a tarefa de enviar os pilotos britânicos de volta para Inglaterra é uma tarefa tão árdua quanto divertida.

Haja alegria, haja diversão que combata a apatia destes seres cinzentos e conformados com a rotina. Que se liberte a adrenalina que estimula o coração, eleva a tensão arterial, relaxa e contrai músculos, mas que me faz sentir vivo num mundo em que muitos já morreram e não o sabem.
Sim, porque pior do que morrer, é estar vivo e não saber viver.
Beijos e sejam felizes...

quarta-feira, novembro 18, 2009

para ti...


E eu gosto de ti... mas afinal não é suficiente para impedir que sofras, que tenhas frio, que te sintas sozinha mesmo quando me tens a mim.

Pensei que conseguia envolver te no meu amor e afastar de ti todo o mal que existe... Mas a verdade é que não consigo e acho que nunca vou conseguir... Penso em ti e o meu coração fica aflito... E eu ouço-o a falar baixinho para mim e a dizer para eu não ter medo...

Tenho medo sim, de fazer o teu coração chorar e que não possa limpar te as lágrimas. O nosso caminho não é fácil... muito complicado até! Não sei se o nosso amor vai resistir a todos os obstáculos que teimam em lutar contra o nosso coração. E o que é afinal uma rosa sem a sua redoma, e uma redoma sem a sua rosa? Iremos conseguir? Quem sabe...
Ficarei feliz se um dia te vir a sorrir, mesmo que não seja para mim...

Guarda-me sempre dentro de ti...
Beijos...

fazes-me falta...

Ontem regressaste a mim...
"Prefiro esquecer, esquecer-te até se preciso for, para viver como tu vivias, apreciando cada momento - sobretudo os dolorosos, pela lucidez que trazem como bónus - desta tão precária maravilha a que chamamos existência. Tantas vezes te aconselhei as virtudes do silêncio. Queria calar-te para te proteger, sim. Há poucas pessoas apetrechadas para a verdade - mesmo nós, quantas vezes não fechámos à chave umas verdadezitas mais cortabtes para não nos magoarmos? Creio que me fazes - schiuuu! - assim, com uma vagar de embalo, sempre que a voz da minha consciência ( seja lá isso o que for) sobe o tom para me acusar pelo que não te dei. Creio sem crer, como um condenado. Afinal de contas, não tenho nada a perder. Mesmo que os anjos não existam, as asas com que te vejo, sentada na beira da minha cama, do cume enlouquecendo da minha insónia, ficam-te melhor do que todas as toilettes. Esforço a imaginação, estendo-a até aos teus dedos, mas não consigo mais do que um ligeiro raçagar de asas. São lençóis que agito, bem sei - mas não me concederás a graça de transformar a fímbria do meu lençol na ponta dos teus dedos?"

Excerto do livro de Inês Pedrosa, Fazes-me Falta
Beijos e sejam felizes...

terça-feira, novembro 17, 2009

ser eu...

O que é importante é a naturalidade. A naturalidade tem a ver com a verdade, com o ser-se genuíno, com um amor próprio que não se inferioriza perante a crítica maldosa dos outros. A naturalidade é sermos nós. E pergunto... há alguém mais importante que nós?!
Beijos e sejam felizes...

quarta-feira, novembro 11, 2009

muitas vezes...


Muitas e muitas vezes somos os nossos principais adversários sem nos darmos conta. Criamos problemas que na realidade não existem. Complicamos o que é fácil. Paremos um pouco para pensar e tentar perceber na realidade como somos. Depois de nos percebermos estamos aptos para entender os outros.
Não concordam?

Beijos e sejam felizes...

terça-feira, novembro 10, 2009

catequese...


Sou catequista desde 1997, ou seja, quase 10 anos de catequista, 8 dos quais como Catequista de Adultos. Recordo o meu primeiro ano de catequista, fui “auxiliar” de uma catequista do 1º Volume, naquela altura as crianças chegavam à catequese com uma maior relação com a Igreja, sabiam estar na Igreja, sabiam benzer-se, as orações principais, conheciam minimamente Jesus Cristo. Tudo parecia mais fácil.

Agora tudo é diferente, as crianças que entram no primeiro volume, muitas vezes têm aí o primeiro contacto com a Igreja, não sabem nada, não conhecem e muitas vezes nem ouviram falar de Jesus Cristo. São filhos de pais que muitas vezes não conhecem a Igreja, não vivem a fé que muitas vezes dizem possuir. Mas mesmo assim “mandam” as crianças à catequese. E este “mandar” é importante. Pais com défice de aprofundamento da fé, mesmo assim acreditam nesta importante missão da Igreja.

A catequese terá de dar resposta a estes novos catequizandos. E como?
Sem margem de duvida, mudando urgentemente a forma de dar catequese. Mais do que reformular catecismos, teremos de apostar na formação de catequistas. Estes terão de estar preparados para responder aos novos tempos. Teremos forçosamente de passar de uma catequese quase escolarizada, para uma catequese que mostre de forma clara, convincente e consciente – o modo prático de viver a mensagem de Jesus Cristo. O catequista não pode apenas e só ensinar coisas, terá de fazer a ponte JC e a vida, a mensagem tem de fazer eco nas vivências de cada evangelizado. A catequese terá de ser atractiva, dinâmica, viva. E estaremos nós preparados para isso?

Na diocese de que faço parte, digo sem receio que não. Nos tempos que correm, é urgente em primeiro lugar, evangelizar os pais, evangelizar os adultos. Na experiência que tenho tido, encontro adultos com uma clara necessidade de Cristo, uma clara necessidade de aprofundar a sua fé, quase adormecida. E o que a Diocese tem feito neste sentido? Quase nada.

Suponho que após uma maior evangelização dos adultos, dos pais das crianças, a catequese torna-se mais fácil... e a fé daquelas crianças será vivida de uma forma mais sólida, porque também é vivida pela família... que entretanto foi ou está a ser evangelizada.

Inicio hoje a catequese de Adultos na minha paróquia e amanha na Paróquia do Luso.

Apesar do Directório Geral da Catequese de 1997 afirmar que "a Catequese de Adultos é uma forma privilegiada de catequese" a Igreja parece continuar a apostar na catequese da infância e da adolescência.
Estou ansioso para conhecer o novo grupo e fazer caminho com eles durante esta ano. Evangelizar adultos é sem margem de duvida, a forma de catequese que mais me realiza.

Em busca de referencias sobre a Catequese de Adultos, encontrei o texto que transcrevo, da Paroquia de Faro.

A Igreja “pretende buscar caminhos para uma catequese e formação permanente de adultos que os ajudem a viver o compromisso com Jesus e a sua proposta, numa Igreja de comunhão e participação. Isto implica em conhecer a situação sócio-cultural e religiosa dos adultos e as formas de catequese desenvolvidas junto a eles; reflectir uma espiritualidade e leitura bíblica que falem do adulto de hoje”

É urgente uma reflexão clara da Igreja, sobre a Catequese de Adultos. E quando trilhamos conscientemente esse caminho?

Beijos e sejam felizes...

sexta-feira, novembro 06, 2009

há alturas...

Há alturas para se fazer um balanço. Olharmos para trás e analisarmos a nossa vida... que equilíbrios conseguimos, que caminhos percorremos, que rumos tomaremos, se tratamos bem quem quem nos rodeia, se esses se sentem bem connosco. E mais importante, que grau de felicidade conseguimos! A que queríamos? Por certo não... mas isso levar-nos ia muito longe!
Este vai ser mais um fim-de-semana grande, grande... tanta coisa para estar e fazer...
Beijos e sejam felizes...

quinta-feira, novembro 05, 2009

nós portugueses...

Nós portugueses... somos mesmo bons...

Beijos e sejam felizes...

no sótão como na vida...



Nos nossos sótãos está tudo aquilo que não é preciso, mas que por vezes nos surpreende... porque está lá!Assim é também a nossa mente.Tá tudo lá, ainda que por vezes esteja como que esquecido.
Beijos e sejam felizes...

quarta-feira, novembro 04, 2009

sou contra o Casamento Homossexual...


O Casamento é uma instituição pré-Estado e extra-Estado, em primeiro lugar! Nasce muito antes de nós, ocidentais, termos Estados centralizados e organizados com leis codificadas. É uma instituição definida pela sociedade, enquanto “corpo”, e, por maioria de razão, só deveria ser por esta alterado, e não pela “conveniente” mão do Estado. Mas este nem é o meu maior problema. O meu maior problema é a principal argumentação a favor: Somos uma República Democrática com igualdade de direitos e ninguém pode ser descriminado pela sua orientação sexual.

Isto é um argumento perigoso. Muito perigoso. Porque, se eu admito legalizar o casamento homossexual com base nesse argumento, i.e., o casamento é uma união entre duas pessoas que se amam, independentemente do seu sexo, o que me impede de legalizar, por consequência lógica, a poligamia e o incesto?

Antes de me acusarem de “gajo de direita radical” – pensem um pouco no argumento: duas pessoas com laços de consanguinidade estão proibidas de se casarem. Porquê? Porque a sua prole herdará uma “base genética” que poderá revelar-se anómala. Estamos a descriminar? Bem, em abono da verdade, sim. Estamos a descriminar duas pessoas que se amam. Também estamos a proibir este tipo de casamento com base na consequência e objectivo desse acto – criação de família. Devemos legaliza-lo? Não! É um facto: famílias que partilham a mesma base genética, fruto de casamentos consanguíneos, são propensas a anomalias e doenças genéticas.

“Isso não tem nada a ver com casamento homossexual”. Não? O argumento é o mesmo: não descriminação por orientação sexual. Se duas pessoas do mesmo sexo se amam, devem poder casar. Se dois irmãos se amam, devem poder casar. Vêem como foi simples? Aceitar o Casamento Homossexual, e a consequente destruição da instituição tradicional do casamento, é aceitar um mar de novas excepções. Incesto por um lado, Poligamia pelo outro. Excepções que eu não estou preparado, nem tenho qualquer intenção, de fazer.

Há alturas em que a igualdade não se aplica. Trate-se de modo diferente o que é diferente.

Com o subsidio do blog do sub lege libertas
Beijos e sejam felizes...

farto...


Alguns afirmam que somos caracterizados por possuirmos livre arbítrio! Mas onde está essa possibilidade de escolha tão pornograficamente óbvia para alguns?! Está em poder manifestar-me contra a fome, quando sofro com ela? Está na liberdade de expressão, quando me impedem de agir? Está na regulação dos mercados, quando eles geram mais assimetrias? Oh, como diria o Poeta... que ninguém me dê piedosas intenções!
Beijos e sejam felizes...

terça-feira, novembro 03, 2009

dos mortos e do dia 1...


A partir de certa altura nas nossas vidas, o desaparecimento do outro coloca-nos perante a nossa própria mortalidade e aí questionamo-nos; que raio de diferença faz ter uma vida decente, trabalhar, ganhar dinheiro, ter uma casa, tentar ser feliz se o fim é sempre igual? Mais cancro, menos cancro, mais AVC, menos AVC, mais ataque cardíaco, menos ataque cardíaco... Porquê passar a vida a lutar e a preocuparmo-nos com as coisas terrenas se nós morremos e tudo isso fica para trás?

Não tenho uma resposta a esta pergunta, no entanto, ainda quero viver muito, muito...

Questionava-me sobre o sentido da morte e da perda, no dia 1 de Novembro depois de estar farto de permanecer a porta do cemitério a vender velas. Questionava-me e observada os ritos das pessoas... Por vezes pareceu-me até, que uma ou outra pessoa cuidava melhor e com mais orgulho da campa do seu falecido, do que da sua presença enquanto pessoa viva que foi. Existe um lado vaidoso no dia 1 de Novembro nos cemitérios, assistisse de uma forma mais ou menos explicita à festa das flores, ao concurso das campas mais bem arranjadas e limpas.

Não consigo compreender, como se pode gastar tanto dinheiro e tanto tempo com uma campa, com a escolha das flores... Será uma forma de expressar o amor, o carinho que sentíamos pelo falecido? Será uma forma de exteriorizar o amor sentido? Será uma forma publica de promover a dedicação que temos por quem morreu? Será... será...

No entanto tenho uma certeza, vivemos mal, terrivelmente mal com a perda, com a morte... Não fomos e ainda não somos educados para viver a tristeza, a morte, a dor... A nossa sociedade ensina-nos a viver a alegria, a felicidade... e depois quando o outro lado nos aparece na vida, ficamos meios tontos... não conhecemos bem aquele sentimento, sabemos apenas que o temos de esconder, do fingir...

No dia 1 de Novembro, assistisse a tudo, a uma dor verdadeira, a conversas de café junto as campas, a comentários ridículos sobre a expressão publica do luto do outro, a saudades genuínas, a festivais de flores, a concurso de campas, a conversas formais... mas no fundo o que todos querem esquecer, ignorar, passar para traz das costas... é que aquelas pessoas, que um dia foram nossas, que fazem parte de nós... nos fazem falta... e nós ainda não aprendemos a viver com a ausência, com a sua morte, com a sua perda...

Como li no jazigo do meu avô: “Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós...” Acredito...

Beijos e sejam felizes...