quarta-feira, julho 30, 2008

....


Hoje sinto-me assim num buraco…


Outros dias virão… assim espero…


Beijos e sejam felizes…

espinho



Nem sempre a sorte nos sorri, nem sempre o azar nos bate à porta! A vida é feita de altos e baixos, se bem que possamos contribuir em grande medida para a sua ocorrência, mas coisas há que são inevitáveis. Há que estar preparado para elas... para as boas e para as más!

E a vida continua…

Beijos e sejam felizes…

terça-feira, julho 29, 2008

liberdades


“Temos o direito de ser iguais sempre a que a diferença nos inferioriza, temos o direito a ser diferentes sempre que a igualdade nos descaracteriza.”


Boaventura Sousa Santos



Será?



Beijos e sejam felizes….

segunda-feira, julho 28, 2008

farto disto...


Hoje acordei muito bem-disposto, sem vontade de vir trabalhar… se soubesse não tinha vindo mesmo… O tempo vai avançando e a má disposição também…


O tempo está a ficar com nuvens, assim como a minha cabeça… meio cinzenta.


Estou farto deste trabalho, não me realiza, não vejo qualquer fio de futuro… Ando por cá a ganhar pessimamente mal… mas pelos menos no meio de tanto azar… faço aquilo para o qual estudei… do mal ou menos…


Quero sair desta serra… de local de trabalho…. Mas para onde? Que merda de país tive o azar de ter nascido… lol


Hoje estou farto disto tudo…


Beijos, sejam felizes…

sábado, julho 26, 2008

Nova taxa de alcoolemia


A taxa de alcoolemia vai voltar a ser votado em Assembleia da Republica, e desta vez, com maioria absoluta… a sua aprovação é quase uma certeza. É interessante constatar que o sector vinícola e de bebidas espirituosas nem sequer foi ouvido sobre esta questão. Algo que este Governo nos vai habituando… que interessa o pensamento ou opinião dos outros!? Eu mando, posso e quero…
Vasco d´Avillez, enólogo e presidente da VINIPORTUGAL, comenta desta forma a possível alteração da lei.


“Estão de novo, entre nós, os passos furtivos e os gestos fundamentalistas de membros do Governo que, não tendo conseguido os seus intentos durante o Consulado de Guterres, os estão de novo a colocar no xadrez político de Portugal. Agora, aproveitam a maioria absoluta que detêm no Parlamento. Vê-se que já não estão dependentes do voto “limiano”.
O Ministro respectivo fez entrar na Assembleia da Republica uma proposta de lei que visa de novo baixar a taxa de alcoolemia de 0,5 para 0,3 gramas por litro, mas… só para os profissionais e os recém encartados. Preparem-se porque o mal está em que ponham um “pé na porta”. Depois, é como tudo o mais em Portugal. E daqui a menos de nada temos a taxa em 0,3 para todos e depois é só diminui-la. Temos de lutar contra isto tanto mais que este Governo sabe bem que a solução do problema não é esta. A nossa industria tem feito um esforço enorme no sentido da auto-regulação e temos um código de boas práticas observado por todos. Que mais querem que façamos? Porque não dialogam connosco, antes de introduzir sub-repticiamente estas novas leis?
Somos um pais mediterrânico. Bebemos vinho às refeições, há mais de 4000 anos.
O vinho faz parte da nossa cultura e até os professores catedráticos de medicina reconhecem o seu valor. Parem com este fundamentalismo!”.


Bebam e sejam felizes…

Serra do Buçaco


Desde que foi mandada plantar pela Ordem dos Carmelitas Descalços que a Serra do Buçaco tem uma magia única. Talvez por nela ter passado uma importante ordem monástica, a paz e serenidade dos monges ficou agarrada à serra ao imenso verde das árvores, arbustos, ervas…


Nesta Serra ainda existe paz e tranquilidade… são sempre bons os momentos lá passados… a descoberta de um novo recanto que nos parece totalmente novo… o barulho de um novo pássaro que levamos na cabeça, até descobrir a sua identidade… tudo é simples e belo no Buçaco…


Bom fim-de-semana…


Beijos e sejam felizes…

sexta-feira, julho 25, 2008

gavetas, mente e sótão...


Nos nossos sótãos está tudo aquilo que não é preciso, mas que por vezes nos surpreende... porque está lá!

Assim é também a nossa mente. Está tudo lá, ainda que por vezes esteja como que esquecido.

Os sótãos podemos com empenho e vontade arrumar e deitar fora aquilo que não precisamos. E a mente?

A mente feliz ou infelizmente não funciona assim, não conseguimos limpar tudo de uma vez… algumas coisas persistem em lá ficar, guardadas para sempre.

Acontece o mesmo com as pessoas… aquelas que amámos… nunca mais saem do nosso coração. Evitamos dar ordem de despejo, chorar, fazer trinta por uma linha, preencher com outra pessoa… Aquelas que amámos com carinho, respeito e dedicação… ficam para sempre gravadas na nossa mente, preenchem sempre algum espaço no nosso coração. Talvez por isso, seja tão belo, o amor com que se entregamos aos outros…

Beijos e sejam felizes…

quinta-feira, julho 24, 2008

a minha rosa...


"Anda, vai ver outra vez as rosas. Vais perceber que a tua é única no mundo. Quando vieres ter comigo,

dou-te um presente de despedida: conto-te um segredo.(...)

-Adeus...

- Adeus - disse a raposa.

- Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...

- O essencial é invisível para os olhos - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.

- Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.

- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.

- Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa.

- Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa...

- Sou responsável pela minha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer."

quarta-feira, julho 23, 2008

silêncio...


Agora que o silêncio

é um mar sem ondas,

E que nele posso navegar sem rumo,

Não respondas

Às urgentes perguntas

Que te fiz.


Deixa-me ser feliz

Assim,

Já tão longe de ti como de mim.


Perde-se a vida a desejá-la tanto.

Só soubemos sofrer

, enquanto

O nosso amor

Durou.


Mas o tempo passou,

Há calmaria...

Não perturbes a paz que me foi dada.

Ouvir de novo a tua voz seria

Matar a sede com água salgada.



Miguel Torga



Hoje acordei imensamente feliz... Existem dias assim... ando numa boa fase… Todos as temos, não é? Existem dias tristes que nos fazem chorar e pensar na vida, nas coisas… outros, que apenas nos fazem viver, sorrir, sonhar…


Beijos e sejam felizes

terça-feira, julho 22, 2008

lua...



“Anda daí, vem sentar-te na lua comigo...Imagina o trabalho que tive, mas agarrei uma estrela só para ti...Acho que nasci com uma alma antiga, porque olho para o mundo e vejo mais longe do que muitos conseguem alcançar, por isso talvez a nossa amizade venha de outro tempo, um tempo sem tempo, uma existência eterna e paralela onde todas as noites podemos subir à lua e apanhar estrelas...Anda daí, vem sentar-te na lua...Nunca está frio cá em cima, a lua forrou-se de almofadas e negociei um lugar cativo, assim podemos ir todas as noites se quiseres, se puderes, se tiveres tempo e vontade...Por isso anda daí, vamos um bocadinho à lua e quando voltarmos estarás mais feliz e podes ter a certeza que o tempo que passamos com aqueles que nos querem bem é sempre um tempo ganho, como quem acumula pontos de felicidade para o futuro...Mesmo que seja na lua ou cá em baixo entre os homens, tanto faz o tempo e o lugar, o que conta é o modo de ser e amar...”

Não sei quem escreveu este texto… encontrei-o em dois blogs de pessoas desconhecidas, resolvi roubar e partilhar contigo. Ontem no café ao final da noite, estava vigiado de mansinho pela lua… rodeado de caras conhecidos, de amigos cúmplices… passei uma noite interessante, revi pessoas, ri, falei alto, disse tolices, brinquei e senti-me feliz… São este pequenos nadas, que fazem todo o sentido… fazem acreditar que a felicidade esconde-se mesmo perto de nós, é como brincar às escondidas no campo de futebol lol …


Estou sereno e recordo a lua com saudades… e hoje à noite voltamo-nos a encontrar…

Beijos e sejam felizes…

segunda-feira, julho 21, 2008

sentado!



"E quando a tua frente se abrirem muitos caminhos e não souberes qual escolher, senta-te e espera... espera, respira fundo, com a mesma confiança com que vieste ao mundo...espera e escuta o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te e vai para onde ele te levar..."



“Vai aonde te leva o coração”, Susana Tamaro



Estou sentado… à espera…



Beijos, sejam felizes…

domingo, julho 20, 2008

adeus...


"Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a dizer.
E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordenadamente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.


Às vezes é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um deus qualquer que nos dê força e serenidade. Pensar que o tempo está a nosso favor, que o destino e as circunstâncias de encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.
Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizémos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.


Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último combóio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.


Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio e paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar.Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer."



Este texto pertence a Margarida Rebelo Pinto. E hoje apeteceu-me postá-lo..sei agora, depois de tanta tempestade, que às vezes é mesmo preciso fazer uma série de coisas para enfrentarmos todos os problemas, muitas vezes fazer exactamente o contrário daquilo que desejamos. Sempre com a esperança de que tudo irá correr bem. Acredito hoje que tudo acontece por uma razão...


Beijos e sejam felizes…

quinta-feira, julho 17, 2008

medo de quê?


Laurinda Alves é jornalista e directora da revista “Xis” (revista que nem sei se ainda existe). Escreveu alguns livros, entre eles o “Xis ideias para pensar”. Do qual retirei o post que hoje apresento:


“É “pelo sonho que vamos” mas é pelo medo que crescemos. Não o medo físico, do castigo dos pais ou de represálias da autoridade, mas um medo mais profundo, enraizado e subtil. O medo de não sermos capazes, o terror da solidão, o pânico de perder, o medo de sofrer, a insegurança do desconhecido, a incerteza do futuro ou o mistério da morte.
São estes e outros medos que no, dia a dia, se traduzem numa enorme amplitude de estados de alma. Há dias em que, sem razão aparente, acordamos e sentimo-nos os donos do mundo, altos como nunca fomos, ombros direitos e vontade de vencer. Outros há, porém, em que basta abrir os olhos para nos sentirmos imediatamente pregamos ao tecto. (…) Só os inconscientes é que não têm medo de nada, dizem. Ou, então, os que nada têm porque sabem que nada perdem. (…) Lidar com os nossos medos é uma forma de nos conhecermos melhor. Enfrentá-los é crescer por dentro. Mesmo quando, por fora, ninguém nota. É através do medo que vem a coragem e é pelos medos que tomamos consciência da nossa verdadeira dimensão do mundo.”


Beijos e sejam felizes….

quarta-feira, julho 16, 2008

"Casamentos" gays



Numa destas noites quente de verão, que convidam ao relax, a uma boa conversa, a um café e a uma óptima companhia, discutia-se a questão dos casamentos gays.


Talvez vá dizer uma coisa tacticamente estúpida: eu não acho que o casamento seja um “direito fundamental” para os gays.


Não acho que seja discriminatório que lhes esteja vedado o casamento. Está no direito da sociedade reconhecer certos tipos de relação de forma privilegiada. Não me parece que aceitar direitos individuais implique necessariamente aceitar o casamento gay. Mesmo assim, sou a favor de lhes dar esse mesmo casamento, com outro nome. Não podemos tratar “coisas” diferentes como iguais.


Estamos hoje tão presos à linguagem dos “direitos” que não concebemos outra maneira de “reivindicar” o que queremos. Até nem concebemos politicamente o “querer” que vemos como ilegítimo (nalgumas áreas chega a ser ridículo ver como as pequenas vontades são elevadas a “direitos”, nesta é menos ridículo).


Eu penso que a sociedade devia reconhecer o “casamento” gay porque é essa a sociedade que eu penso que seja melhor e a na qual quero viver. Não vejo que exista um direito fundamental em jogo, há uma decisão consciente de querer moldar a sociedade e de querer convencer os meus concidadãos de que é essa a sociedade que é melhor.

Esta é a minha posição, simples e clara. Partilho-a com a quem escreveu metade deste post, o João.

Beijos e sejam felizes…

terça-feira, julho 15, 2008

Recuamos tanto


Henry Ford escreveu: “Existem mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam”. Ao primeiro obstáculo muitas vezes recuamos à procura da nossa zona de conforto… é pena que isto aconteça…

Somos seres de medo… o que é novo, causa-nos sempre algum constrangimento e confusão… Somos seres de hábitos, gostamos de estar confortáveis, de não arriscar com este ou aquele medo, com este ou aquele receio… A nossa concha é o nosso porto de abrigo. Recuamos ou deixamo-nos estar, acomodados. Mesmo que não sejamos totalmente realizados, ao menos no nosso canto, sentimo-nos confiantes e seguros.

Não temos (tantas vezes), a ousadia de um pássaro… que voa, que deixa tudo e vai… Se assim fôssemos, talvez a nossa vida tivesse muito mais cor…

Beijos e sejam felizes, não é para isso que cá estamos!?

segunda-feira, julho 14, 2008

Um fim-de-semana feliz



Queremos tanto ser felizes que até dá pena. Para o conseguirmos fazemos mil e uma coisa… e quando conseguimos… a insatisfação instalasse e lá volta a nossa luta, por uma felicidade mais autêntica… e é sempre assim, um ciclo. Suponho que o grande problema, é que muitas vezes, andamos em busca de nós mesmos… logo toda a felicidade se torna imperfeita, inacabada, incompleta…


Queremos tanto que gostem de nós que até faz pena. Para agradarmos aos outros, para sentirmos que pertencemos a um grupo, a um lugar, a alguém, somos capazes dos maiores malabarismos. Não gostamos nada de pensar nisto. Preferimos mil vezes acreditar que somos a mesma pessoa em todas as circunstâncias, iguais a nós próprios, leias aos outros.


Sermos felizes e o gosto que temos em que gostem de nós… faz de cada pessoa um ser em construção permanente… Buscamos muito, colocamos a fasquia da nossa realização muito alta… e não olhamos com olhos de ver… este ou aquele momento, simples e belo, onde fomos gostados e felizes…


Tive um fim-de-semana muito feliz… rodeado de conhecidos e amigos, senti-me amado, gostado. Senti-me no grupo… e passei 3 dias que levo no coração, na mente… para sempre…

Beijos e sejam felizes…

domingo, julho 13, 2008

de regressso

Ontem tive um final de noite fantástico. Os fogos de conselhos têm sempre algo que nos marca e que queremos muito levar para a vida. Depois as canções entoadas pela noite dentro, depois as conversas menos clara e por fim o dialogo sério e franco… assim foi a minha última noite em Alvaiázere.

Recordei bons momentos, senti falta de algumas pessoas que não vieram….
Ao recordarmos, vêm-nos à memória mais episódios alegres do que tristes. A nossa memória é muito selectiva, apagando muitos (não todos, claro!) desses momentos menos agradáveis. São as artimanhas do cérebro que nos safam! É que se assim não fosse a vida seria pouco menos que insuportável.

Gostei… e missão cumprida!!

Beijos e sejam felizes…

sábado, julho 12, 2008

Chegada a Alvaiázere




Sou escuteiro à 17 anos e desde esse tempo tanta coisa mudou… apesar se ouvir que o espírito se mantém… acho que nem esse por vezes permanece… Os tempo mudou e com ele mudaram também as formas de se ser escuteiro… Hoje vai se acampar com certos luxos que somos incapazes de deixar, de nos afastarmos deles… É o exemplo do computador, do telemóvel, dos duches quentes, da cozinha…
É lógico que continuamos com as caminhadas, os jogos, a competição… mas sempre com a tecnologia por perto. Está errado? Não sei… talvez seja a nova forma de se fazer escutismo… o que faria BP se vivesse nestes tempo? Abandonava tudo e ia para a floresta? Nunca saberemos… vamos fazendo escutismo… com as nossas imperfeições, com os nossos luxos… mas sempre com o principal objectivo de deixarmos o mundo um pouco melhor do que o encontramos…


Beijos e sejam felizes… eu cá fico por Alvaiázere… em mais um acampamento…

sexta-feira, julho 11, 2008

Bom fim-de-semana

Nada é tão bom para um ignorante como o silêncio; se ele compreendesse isto não seria ignorante.

Muslah-Al-Din Saadi

a ciência de cativar...

...E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
- Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços?
- Exactamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo... Se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo... A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me! ...

Antoine de Saint Exuperry


Na noite de quarta voltei a recordar a rosa que tanto o Principezinho amava… Este livro é mesmo fantástico.

Este fim-de-semana vou estar ausente…

Beijos e sejam felizes… deixem-se cativar…

quinta-feira, julho 10, 2008

um novo conceito

Ao fim de três anos de postagem no http://spaces.msn.com/igocosta chegou a hora de mudar… aquele blog foi criado um objectivo concreto e que já se realizou agora vai fazer parte do meu passado. Hoje nasceu este… uma nova forma de estar junto daqueles que gosto. Este mais fácil de chegar a todos aqueles que se interessam pela minha pessoa. Espero que gostem do formato e das postagens. O conteúdo vai ser semelhante ao registado no blog cessante :).
Fiquem com um texto de Blaise.

“Um verdadeiro amigo é uma coisa tão vantajosa, mesmo para os maiores senhores, para dizer bem deles e os defender mesmo na sua ausência, que devem fazer tudo para os ter. Mas que escolham bem; pois, se fizerem todos os seus esforços por estúpidos, isso ser-lhes-á inútil, por muito bem que digam deles; e mesmo não dirão bem se se sentirem mais fracos, pois não terão autoridade; e assim dirão também mal por companhia.”

Blaise Pascal, in "Pensamentos

Beijos e sejam felizes.
Até…